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338 só na capital e mais de 600 no Estado


Autoridades de segurança pública não têm respostas ainda. No pior dia de ataques, na segunda-feira (07), foram 59 ônibus municipais em São Paulo, sem contar os metropolitanos

ADAMO BAZANI

Colaborou Arthur Ferrari

Enquanto as autoridades de segurança pública não dão respostas efetivas sobre a onda de ataques a ônibus, inclusive com um silêncio do Secretário Estadual da pasta, Guilherme Derrite que não aparece para sequer falar, o total de caos só aumenta. O Diário do Transporte iniciou a cobertura, com as primeiras informações e reunindo grande parte dos casos.

Em nova atualização na manhã desta quarta-feira, 09 de julho de 2025, a SPTrans (São Paulo Transporte), responsável apenas pelos ônibus municipais da capital paulista, informou que foram mais oito ataques na terça-feira (08), elevando para 338 o total de casos desde 12 de junho de 2025, quando começou a onda.

Isso só na capital. Considerando os ônibus metropolitanos intermunicipais (Artesp/EMTU – do Governo do Estado) municipais das cidades vizinhas, como Santo André, São Bernardo do Campo, Diadema, Mauá, Osasco, Carapicuíba, entre outras, e do litoral, já passam de 600 casos.

Aliás, há dias a reportagem pede atualização dos números para a Artesp/EMTU (Governo do Estado), mas sem retorno.

Muitas destas ocorrências novas da capital nesta terça-feira (09) já haviam sido relatadas pelas empresas ao Diário do Transporte.

Na zona Norte, local foi o mesmo de segunda-feira (07), quando houve “recorde” de ações criminosas na capital. Na zona Sul, ação ocorreu ainda na parte da tarde

As empresas de ônibus começam a relatar ao Diário do Transporte mais ataques a veículos na noite desta terça-feira, 08 de julho de 2025.

Uma das ações, segundo estas comunicações ao site, ocorreu há pouco na Rua Ilha da Vitória, 58, perto da Rua Principal, região de Perus, na zona Noroeste, antes de 20h.

O local é “saída” do ponto inicial da linha 8010-10 (Perus – Lapa).

O coletivo atacado fazia este serviço e pertence a empresa Norte Buss Transportes S.A., integrante do Consórcio Transnoroeste, que atua no sistema municipal de linhas gerenciado pela SPTrans (São Paulo Transporte).

Não houve vítimas.

É o mesmo local de um ataque semelhante que ocorreu nesta segunda-feira (07), envolvendo um ônibus da mesma empresa.

O Diário do Transporte recebeu relatos também de ataque contra ônibus da MobiBrasil na tarde desta terça-feira (08), por volta de 14h30, na zona Sul da cidade de São Paulo.

Pela região que atende, a empresa, que presta serviços para o sistema municipal gerenciado pela SPTrans (São Paulo Transporte), é uma das que tiveram o maior número de veículos vandalizados, com 156 coletivos atacados. – SÓ ESTA EMPRESA

O ataque desta terça-feira (08) foi na Av Pedro Álvares Cabral e envolveu o ônibus prefixo 6 3674, que fazia a linha 6338-10 (Parque Ibirapuera/Jardim Miriam). Ninguém ficou ferido.

Na zona Leste, chega ao Diário do Transporte relato de ataque a um ônibus, na região de Guaianases, da linha 3064-41, que parte do Terminal Cidade Tiradentes e tem como destino o próprio Jardim Etelvina, operado pela Viação Metrópole Paulista.

Como mostrou o Diário do Transporte, o primeiro veículo de comunicação profissional a noticiar os casos e denunciar o problema, a capital paulista teve entre esta segunda-feira, 07 de julho de 2025, e terça-feira (08), a pior onda de ataques a ônibus de uma só vez: foram 59 coletivos depredados.

Relembre:

Estado de São Paulo tem a pior onda de ataques a ônibus entre segunda-feira (07) e terça-feira (08) com 59 coletivos depredados só na capital paulista

MATÉRIA EM ATUALIZAÇÃO

Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes





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