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Cerca de 300 proprietários de ônibus que eram da CooperPam e operam pela Transwolff entregam manifestação de interesse por contratação direta pela prefeitura


Como mostrou o Diário do Transporte, secretário e prefeito revelam que, além de empresas da capital, viações que operam em outras cidades do Estado

ADAMO BAZANI

Colaboraram Vinícius de Oliveira e Yuri Sena

OUÇA AS DECLARAÇÕES NO MEIO DA REPORTAGEM, MAS É IMPORTANTE LER ANTES:

Um grupo de cerca de 300 proprietários de ônibus e micro-ônibus que operam nas linhas sob responsabilidade da Transwolff, na zona Sul de São Paulo, entregou nesta terça-feira, 11 de fevereiro de 2025, um abaixo assinado à prefeitura da capital paulista demonstrando interesse na contratação direta pela administração municipal para continuarem os serviços.

O documento é assinado por donos de veículos que formavam a CooperPam, cooperativa que deu origem às operações da Transwolff no sistema de transportes da cidade de São Paulo.

Como tem mostrado o Diário do Transporte, juntamente com a UPBUs, da zona Leste, a Transwolff foi alvo de uma operação do Ministério Público de São Paulo em 09 de abril de 2024, que investiga suspeitas de ligação dos diretores de ambas empresas com a facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital). Desde então, ambas companhias estão sob intervenção da prefeitura e, em 29 de janeiro de 2025, o prefeito Ricardo Nunes decidiu substituir as duas empresas por outras viações.

Apesar de ser formalmente uma empresa, com mais de 1,2 mil coletivos e reunindo a terceira maior frota da cidade, parte da Transwolff ainda opera com características semelhantes a uma cooperativa. Cerca de 400 veículos, como os ônibus maiores e os elétricos, integram a propriedade de diretores que são investigados, entre os quais, Luiz Carlos Efigênio Pacheco, o Pandora, um dos presos pela operação do Ministério Público, que depois foi solto para responder em liberdade.

Mas em torno de 800 ônibus, os de menor porte, são destes proprietários.

Estes donos de ônibus formalmente atuam como contratados da Transwolff e continuam na mesma posição desde a intervenção pela prefeitura.

O advogado Rogério Dias Avelar, que representa o grupo de 300 proprietários que entregou o documento manifestando interesse na contratação direta pela prefeitura, diz que na visão destes donos de ônibus, bastando a prefeitura organizar o procedimento, estão prontos para continuar operando e se comprometem até a melhorar os serviços.

OUÇA E LEIA A DECLARAÇÃO:


As pessoas [que assinaram] só veem a possibilidade de acabar com esses desvios de dinheiro público através de uma contratação direta e melhorias para a população usuária do transporte. Eles são os proprietários da garagem, eles têm tudo. Só basta a prefeitura querer organizar e o serviço ser melhor para o usuário. – disse.

O Diário do Transporte apurou que a prefeitura analisa a documentação.

Como mostrou o Diário do Transporte, também nesta terça-feira, 11 de fevereiro de 2025, o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, e o secretário de mobilidade e transportes, Celso Caldeira, revelaram que, além de empresas da capital paulista, companhias de ônibus que atuam foram da cidade, mas dentro do Estado de São Paulo, estão no páreo para assumirem as linhas atualmente operadas pela Transwolff, na zona Sul, e UPBus, zona Leste. Nunes ainda disse que até dia 28 de fevereiro será definida a forma de substituição.

Relembre:

OUÇA – Transwolff e UPBus: Empresas de fora da capital se interessaram por linhas e até dia 28 será definida a forma de substituição. Viações são suspeitas de ligação com o PCC

Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes

Colaboraram Vinícius de Oliveira e Yuri Sena





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