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promessa gratuita esconde cobrança indevida


Publicações falsas nas redes sociais se aproveitam de benefício real para enganar cidadãos, solicitando dados pessoais e uma taxa inexistente

ALEXANDRE PELEGI

Um golpe tem se espalhado pela internet, utilizando o nome do programa real de CNH Social, que visa tornar a Carteira Nacional de Habilitação mais acessível para pessoas de baixa renda. Publicações falsas em redes sociais prometem a obtenção do documento sem custos.

Essas publicações, que muitas vezes fazem uso indevido do nome de departamentos estaduais de trânsito (Detran), contêm textos enganosos. Um exemplo de texto falso encontrado online afirma: “CNH Social Digital 2025: Últimos dias para se inscrever! O Governo Federal, em parceria com o Detran e autoescolas credenciadas, está oferecendo a primeira habilitação totalmente gratuita para cidadãos maiores de 18 anos“. Essa publicação falsa pode direcionar o usuário para um link que leva a uma matéria também forjada, utilizando o mesmo layout de portais de notícias conhecidos.

A fraude se aprofunda ao induzir o usuário a clicar em outro link, que direciona para uma página que imita o layout do governo federal. Nesta página falsa, são solicitados dados pessoais como CPF, nome, telefone e e-mail. Além disso, é imposta uma taxa no valor de R$ 58,71, que deve ser paga via Pix. O pretexto para a cobrança é “evitar solicitações indevidas”. É importante frisar que o benefício real da CNH Social, quando aplicável, é gratuito. O Detran-SP, por exemplo, não participa do programa CNH Social.

O texto falso do golpe também alega que o benefício cobre custos com autoescola e exames médicos. Antes de chegar à etapa de pagamento, o sistema da fraude pode exibir o nome de um centro de formação de condutores (CFC) com suposta vaga disponível, bastando apenas agendar exames médico e psicotécnico.

Quem cair no golpe e efetuar o pagamento ou fornecer seus dados deve procurar a Polícia Civil para registrar um boletim de ocorrência, o que pode ser feito pela Delegacia Eletrônica. Também é aconselhável entrar em contato com o banco ou operadora do cartão de crédito para denunciar a fraude e tentar o estorno do valor.

Alexandre Pelegi, jornalista especializado em transportes





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