A atuação de Rafael Rodrigo Klein irritou o time do Corinthians e sua torcida no empate sem gols contra o Atlético-MG pelo Brasileirão. O motivo? A não expulsão de Lyanco no primeiro tempo.
O lance em questão ocorreu aos 34 minutos, quando o zagueiro, já amarelado, deu tranco em Héctor Hernández, mas sequer foi marcada falta no espanhol.
Após a partida, em entrevista ao Sportv, Lyanco foi sincero em sua análise sobre o lance e admitiu que merecia ter sido expulso, mas teve sorte.
“Ele interpretou daquela forma, acho que pela forma que o jogador caiu no chão, ele caiu com a mão no rosto. Eu acho que, se o Héctor não cai no chão, só para o corpo, talvez ele me expulsaria. Acho que ele interpretou da forma que ele caiu no chão. Isso me ajudou um pouco, mas acho que era um lance para cartão, para expulsão”, disse.
“Eu era o último homem, fui dar a bola no Rubens, mas ele ficou na minha frente, tive que tentar cortar, a bola escapuliu um pouco. Acho que poderia ter dado expulsão, estou de acordo, mas acho que ele interpretou da forma que o jogador cai no chão, achou que era algo a mais do que tinha sido, me ajudou, também”, completou.
Em entrevista coletiva, Cuca também fez análise parecida sobre o lance, considerando que o zagueiro atleticano poderia ter recebido o segundo cartão amarelo pela ação faltosa.
“Tiveram vários lances da arbitragem, mas vou falar meu sentimento. Ele poderia ter dado o segundo amarelo para o Lyanco, mas ele interpretou que não. Talvez porque o rapaz caiu com a mão no rosto, mas foi no peito. Ele poderia ter dado o segundo cartão”, avaliou.
Em pronunciamento antes da entrevista coletiva de Dorival Júnior, o executivo de futebol corintiano, Fabinho Soldado, criticou a atuação de Rafael Klein e informou que o clube terá mudança no tratamento com esses equívocos de forma institucional.
