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BYD apresenta motor flex para modelos super híbridos, unindo bateria elétrica e etanol


Durante visita às obras da fábrica em Camaçari (BA), empresa anuncia a contratação de 10 mil trabalhadores 

 YURI SENA

Em uma visita técnica às obras da fábrica em Camaçari (BA), que será a maior fábrica da BYD fora da China, nesta segunda-feira, 02 de dezembro de 2024, a empresa apresentou ao público, formado por autoridades, jornalistas e convidados, seu novo motor flex para os modelos super híbridos, que vão poder combinar a tecnologia da bateria elétrica com a eficiência do etanol. 

Na ocasião, a BYD anunciou também a contratação de 10 mil trabalhadores para a fábrica, entre janeiro e agosto de 2025.

Esse movimento está alinhado com o crescente interesse do mercado local por soluções mais sustentáveis no setor. No total, a previsão agora é do complexo gerar um total de 20 mil empregos diretos e indiretos.

A partir de janeiro, a BYD anunciará os detalhes de um programa de contratações que promete movimentar profissionais da Bahia e de outros estados. O cronograma prevê a abertura de 2 mil vagas em janeiro, 3 mil em maio e 5 mil em agosto. Os novos colaboradores serão integrados a diversas áreas da nova fábrica.

“Com a contratação de 10 mil trabalhadores, estamos não apenas impulsionando a economia local, mas também contribuindo para o desenvolvimento de uma cadeia de valor mais verde e eficiente. A BYD está transformando Camaçari no Vale do Silício da América Latina. Estamos construindo um grande centro de P&D, treinando engenheiros e técnicos locais para liderarem em inovação. E isso é apenas o começo”, afirma Stella Li, CEO Américas e Europa e vice-presidente executiva global da BYD.

A companhia anunciou também a chegada do motor flex para seus modelos super híbridos. Essa tecnologia combina o etanol, um combustível verde amplamente produzido no Brasil, com a eletricidade, oferecendo uma solução sustentável e adaptada ao mercado local.

Além de aproveitar o potencial do etanol, o motor flex da BYD também melhora a eficiência do veículo, reduzindo a diferença de rendimento em relação à gasolina e garantindo um desempenho superior em diversas condições.

O projeto contou com a colaboração de mais de 100 engenheiros chineses e brasileiros, reforçando a cooperação entre os dois países e o desenvolvimento de tecnologias que unem inovação e sustentabilidade.

O modelo pioneiro BYD Song Pro será um dos destaques do portfólio nacional, equipado com um motor 1.5 flex que combina gasolina e etanol. A tecnologia, baseada na plataforma DM-i, alia eficiência energética e desempenho superior, com preços competitivos em relação aos veículos tradicionais. O motor flex será fabricado em Camaçari.

“Estamos entusiasmados em produzir no Brasil o primeiro SUV híbrido plug-in flex, uma inovação que combina tecnologia de ponta e sustentabilidade. Com o início da produção em Camaçari, o complexo posiciona o Nordeste como um polo estratégico de inovação, sendo referência para a América Latina”, completa Alexandre Baldy. Outra novidade é que o BYD Dolphin Mini, carro 100% elétrico mais vendido do país, será o segundo modelo oficialmente a ser produzido na fábrica de Camaçari. Versátil, tecnológico e muito econômico, o modelo conquistou os brasileiros.

As obras da nova fábrica, que começaram oficialmente há menos de nove meses, estão em ritmo acelerado. A fase 1.1 do projeto engloba o galpão para a montagem dos carros no sistema SKD (Semi Knocked Down), a fábrica de inspeção final e as pistas de teste de velocidade e obstáculos. A conclusão desta fase está prevista para começar após o carnaval de 2025.

Em seguida, as obras vão se concentrar na fase 1.2, que contempla a produção completa de veículos elétricos e híbridos e terá 28 novas edificações e 2 pátios. A produção plena dos modelos deve começar ainda em 2025. 

A nova planta terá capacidade para produzir até 150 mil veículos por ano na primeira fase de operação e 300 mil unidades na segunda fase. O número de vagas também deu um salto de 10 para 20 mil postos de trabalhos diretos e indiretos.

Yuri Sena, para o Diário do Transporte





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