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Alta da ureia e milho barato encarecem expectativa para a safrinha 2026, diz Itaú BBA


O Brasil, um dos principais destinos da ureia produzida pelo Irã, pode enfrentar custos mais altos na próxima segunda safra de milho, em 2026, diante do cenário de valorização do fertilizante e da queda nas cotações do grão.

A avaliação é do segmento de agronegócios do Itaú BBA. O conflito entre Israel e Irã impulsionou altas nos nitrogenados, que são cotados em bolsa de valores. Com o preço do milho mais baixo, a relação de troca — que mede quantas sacas de milho são necessárias para comprar uma tonelada de fertilizante — tem se deteriorado, afirmou o relatório do banco, que estima uma pressão maior no custo de produção da safrinha 2026, que já sinaliza maior “onerosidade”.

Até o momento, apenas 25% dos fertilizantes necessários para a segunda safra do ano que vem foram adquiridos pelos produtores, o que reforça essa expectativa.

Os preços internacionais do milho mantiveram a tendência de queda em junho. Na primeira quinzena do mês, a desvalorização foi de 2,2%, com o contrato negociado a US$ 4,40 por bushel. Apesar de episódios pontuais de excesso de umidade, o clima tem se mostrado favorável às lavouras dos Estados Unidos. Agora, o foco do mercado se volta para julho, mês crucial para a polinização e o enchimento dos grãos no cinturão do milho norte-americano.

No Brasil, o cenário também é de pressão de baixa. Em maio, os preços domésticos do milho seguiram recuando, impactados pelo início da colheita da safrinha.

Em Sorriso (MT), principal polo produtor, a cotação caiu quase 25% no mês, encerrando a R$ 51,70 por saca. A tendência negativa continuou na primeira quinzena de junho, com nova queda de 15,3%, para R$ 43,80 por saca. O bom desempenho climático durante o desenvolvimento da segunda safra fortalece a projeção de uma colheita volumosa. A estimativa para a temporada 2024/25 é de 105 milhões de toneladas, 15% acima do ciclo anterior.



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