Publicado em: 8 de julho de 2025
Assim, somente no sistema gerenciado pela SPTrans, soma é de 328 ônibus. Considerando os metropolitanos da Artesp/EMTU e os municipais das cidades vizinhas, número passa de 600 coletivos apedrejados
ADAMO BAZANI
Mesmo com toda a operação policial anunciada pela SSP (Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo), a capital paulista teve entre esta segunda-feira, 07 de julho de 2025, e terça-feira (08), a pior onde de ataques a ônibus de uma só vez: foram 59 coletivos depredados.
Este número considera apenas os casos envolvendo os ônibus municipais da capital paulista gerenciados pela SPTrans (São Paulo Transporte). Houve também ocorrências com ônibus metropolitanos intermunicipais gerenciados pela Artesp/EMTU, na Grande São Paulo, e os municipais das cidades vizinhas da capital.
Ainda de acordo com a SPTrans, no balanço informado ao Diário do Transporte na tarde desta terça-feira (08), somando todos os casos, desde 12 de junho de 2025, já são 328 ônibus depredados, isso somente os municipais da capital paulista.
Agora, levando em conta os outros sistemas der transportes (metropolitanos-intermunicipais Artesp/EMTU, municipais de cidades vizinhas e litoral paulista), somando com os gerenciados pela SPTrans na capital, o número ultrapassa 600 ônibus depredados.
E até agora, poucas prisões e sem uma conclusão por parte da Polícia Civil sobre as reais motivações e quem estaria por trás da maior parte dos casos.
São três adultos presos, dois na capital e um em Diadema, além de um adolescente apreendido em Cotia.
Veja nota da SPTrans ao Diário do Transporte, que explica que os casos ocorreram de forma espalhada pela cidade.
A Secretaria Municipal de Mobilidade e Urbana Transporte (SMT) e a SPTrans reiteram o repúdio aos atos de vandalismo registrados no sistema de transporte e seguem fornecendo todas as informações necessárias para auxiliar nas investigações. Desde o 12 de junho, as empresas operadoras relataram que 328 ônibus do sistema municipal foram depredados, incluindo 59 nesta segunda-feira (7). Os atos aconteceram de forma distribuída por todas as regiões da cidade.
A SPTrans reforça a orientação para que as concessionárias comuniquem imediatamente todos os casos à Central de Operações e formalizem as ocorrências junto às autoridades policiais. Cabe ressaltar que a empresa é obrigada a encaminhar o veículo para manutenção, substituindo-o por outro da reserva técnica, que realizará a próxima viagem programada, garantindo a continuidade do serviço prestado aos passageiros. Caso isso não ocorra, a empresa é penalizada pela viagem não realizada.
Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes