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Ônibus presentes no passado da Willys-Overland do Brasil


Imagem rara relembra preciosidades dos pesadões que transportaram funcionários

ADAMO BAZANI

COLABOROU VINÍCIUS DE OLIVEIRA

Os ônibus estão presentes em praticamente todos os assuntos: cidades, desenvolvimento, economia, segurança pública, memórias pessoais e, claro, em deliciosas páginas da história.

Isso mostra a importância deste veículo que, como diz sua essência etimológica: É tudo para todos.

O transporte coletivo foi essencial até mesmo para o desenvolvimento do Transporte Individual. E um dos aspectos disso é o transporte de trabalhadores da indústria, um dos pilares para a consolidação do setor de fretamento, impulsionado em algumas regiões brasileiras a partir dos anos 1950, como o ABC Paulista.

E nas pesquisas do assunto, é possível se deparar com preciosidades. Foi o que ocorreu com este repórter do Diário do Transporte, apaixonado por mobilidade e sua história.

Ao conversar com um ex-funcionário da Ford, de São Bernardo do Campo, Adamo Bazani recebe por WhatsApp essa pérola de imagem: um mar de ônibus de diversas empresas, modelos e cores no pátio da Willys-Overland do Brasil, em São Bernardo do Campo, provavelmente, segundo ele, entre 1961 e 1963.

O famoso monobloco Mercedes-Benz O321, o primeiro do tipo da montadora no Brasil, está lá. Mas não só ele: Carbrasa Volvo, Caio Fita Azul e dois curiosos Papa-Filas, considerado o avô do ônibus articulado, que eram imensas carrocerias de ônibus puxadas por cavalos de caminhão. Uma das composições mais tradicionais era com FNM à frente e Caio ou Carbrasa na carroceria.

A Willys-Overland do Brasil foi instalada em São Bernardo do Campo em 1952, por investidores brasileiros que adquiriram o direito de serem subsidiários no País da marca norte-americana que, após uma crise, foi absorvida pela Ford do Brasil, em 1967, mas a marca continuou quase até o fim da década dos anos 1970.

Aero-Willys, Jeep Rural Willys, os projetos do Godine, do Corcel e tantos outros carros marcantes devem muito de sua história a esses pesadões da foto que transportaram a real força da indústria e da economia: o trabalhador.

Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes

Colaborou Vinícius de Oliveira





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