Publicado em: 25 de julho de 2025
Mudanças ocorrem por conta das obras de interligação com a Linha 4-Amarela
VINÍCIUS DE OLIVEIRA
A circulação dos trens na Linha 2-Verde do Metrô de São Paulo será alterada neste fim de semana devido às obras de interligação com a Linha 4-Amarela.
A partir das 19h30 deste sábado, 26 de julho de 2025, e durante todo o domingo, dia 27, os trens circularão em via única entre as estações Brigadeiro e Consolação, o que deve provocar maior intervalo entre composições e velocidade reduzida em toda a linha.
A estratégia é necessária para garantir a segurança durante a escavação do túnel sul, com 7,3 metros de extensão, que vai conectar a estação Consolação (Linha 2-Verde) à futura conexão com a Paulista (Linha 4-Amarela). A escavação do túnel norte, com 75 metros de comprimento e sentido estação Paulista, também está em andamento.
A recomendação para os passageiros que não têm a Linha 2-Verde como destino final é utilizar rotas alternativas. Usuários da Linha 4-Amarela podem se transferir para a Linha 3-Vermelha pela estação República e para a Linha 1-Azul pela estação Luz. Já os que vêm pela Linha 5-Lilás têm a opção de fazer integração com a Linha 1-Azul na estação Santa Cruz. Para quem se dirige à Linha 15-Prata, no entanto, será necessário usar a Linha 2-Verde.
Túnel facilitará descolamento de passageiros
Com capacidade estimada para até 18 mil passageiros por hora, o novo túnel subterrâneo tem como objetivo desafogar o fluxo de pessoas entre as linhas 2-Verde e 4-Amarela.
A atual interligação passará a funcionar em sentido único, o que deve reduzir congestionamentos e tornar as conexões mais rápidas.
A escavação é feita pelo método NATM (Método Austríaco de Túnel), adequado para diferentes condições geológicas. O túnel parte de um poço com 31,5 metros de profundidade, localizado na Avenida Paulista, entre as ruas da Consolação e Bela Cintra. No futuro, o local também será usado para ventilação e exaustão do túnel.
A obra está a cargo do Consórcio Conexão Paulista/Consolação CTS, formado pelas empresas Constran, Telar e Sprail.
O investimento é de R$ 70 milhões e a entrega está prevista para 2026.
Vinícius de Oliveira, para o Diário do Transporte