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Número diário de ataques a ônibus começa a cair com prisão do funcionário da CDHU, para  “quase normal”, e Deic reforça que investiga transferência da Transwolff


Ataques a ônibus na cidade de São Paulo sobem para 587 na capital paulista com mais ações na quinta (31)

ADAMO BAZANI

Ataques a ônibus a pensar: Número diário de vandalismo começa a cair após a prisão do funcionário da CDHU, voltando ao “quase normal”, e onda começou no dia da assinatura sobre transferência de contratos da Transwolff para a Sancetur – VEJA ABAIXO:

A quantidade de ônibus atacados nas ações de vandalismo contra o transporte coletivo na capital passou para 587 casos desde 12 de junho de 2025, com três novas depredações que ocorreram nesta quinta-feira, 31 de julho de 2025, de acordo com atualização na manhã desta sexta-feira, 1º de agosto de 2025, feita pela SPTrans (São Paulo Transporte), que gerencia o sistema de linhas municipais, em resposta ao Diário do Transporte.

Considerando todo o Estado de São Paulo, incluindo os ônibus municipais da capital paulista, os metropolitanos intermunicipais que ligam as cidades da Grande São Paulo (Artesp), os municipais das cidades vizinhas da capital e os casos do Litoral, o total ultrapassa de mil.

MESMO COM “VOLTA A QUASE NORMALIDADE”, SENSAÇÃO DE INSEGURANÇA PERSISTE

Houve uma queda no número de ocorrências diárias. Nos picos de ataque, em junho, alguns dias registraram até mais de 50 ônibus depredados em menos de 24 horas.

Após uma série de prisões e da exposição dos casos, o total começou a cair e hoje se aproxima da média diária de “vandalismo atual” que os transportes sofrem.

Mas, além de estar ainda ligeiramente maior, a falta de esclarecimento por parte da Polícia Civil acerca das motivações das ondas de depredações são elementos que fazem com que até o momento, mesmo com a volta a quase normalidade, a sensação de insegurança continue.

A prisão considerada até o momento mais importante pelo Deic (Departamento de Investigações Criminais), da Polícia Civil, foi noticiada pelo Diário do Transporte: Edson Aparecido Campolongo, de 68 anos, foi preso após investigações em 22 de julho de 2025. No dia seguinte, o irmão de dele, Sérgio, de 56 anos, que foi delatado por Edson, se entregou e foi preso também. A Polícia tinha mandados de prisão expedidos pela Justiça.

Segundo a Polícia, o funcionário público do Estado confessou 18 ataques, sendo um deles na capital, que resultou numa criança de 10 anos ferida, e a maior parte, 16 casos, ocorreu no ABC Paulista.

Aos policiais, Campolongo disse que a motivação não teria nada a ver com transportes e que suas ações seriam em protesto contra a situação do País. A Polícia não acreditou.

No mesmo dia da prisão, o diretor do Deic, delegado Ronaldo Sayeg, em entrevista coletiva, disse que as hipóteses de desafios por jogos online na internet e disputas no sindicato dos trabalhadores tinham sido praticamente descartada.

Considerada pela Polícia como início da onda de ataques, 12 de junho de 2025, é a mesma data em que o secretário de transportes da cidade, Celso Caldeira, assinou uma portaria que criou um Grupo de Trabalho que transfere o contrato da empresa Transwolff, investigada por suposta ligação com a facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) para outra companhia, a Sancetur, da família de Nabil Abi Chedid, do interior de São Paulo. A tese considerada pela Polícia reforça a apuração feita pelo Diário do Transporte.

Veja aqui:

O Deic, oficialmente, por meio do diretor do Departamento, Ronaldo Sayeg, disse que sim, esta é uma das linhas de investigações, o descontentamento de empresas supostamente coordenadas por pessoas que teriam ligação com o crime organizado, mas que ainda não é possível fazer uma relação entre a maior parte dos casos e os atos administrativos sobre contratos.

Nesta semana, policiais do Deic que atuam nas investigações reforçaram que esta é ainda uma das principais teses.

Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes





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