Publicado em: 24 de agosto de 2025
Sistema facilita identificação, fiscalização e acessibilidade no sistema
ARTHUR FERRARI
Campinas (SP), com cerca de 1,2 milhão de habitantes, utiliza uma padronização de números e prefixos nos ônibus para organizar a operação do transporte coletivo gerido pela Emdec (Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas). O sistema permite que passageiros identifiquem rapidamente as linhas e compreendam a região atendida.
Numeração exibida no Itinerário Principal Dianteiro (IPD) indica a área de circulação do veículo, funcionando como guia para usuários. A cidade está dividida em quatro áreas:
- Área 1 (azul claro): Ouro Verde, Vila União, Corredor Amoreiras, Campo Belo e Aeroporto de Viracopos.
- Área 2 (vermelha): Campo Grande, Padre Anchieta e Corredor John Boyd Dunlop.
- Área 3 (verde): Barão Geraldo, Sousas, Amarais, Rodovia Campinas–Mogi Mirim e Corredor Abolição.
- Área 4 (azul escuro): Nova Europa, Jambeiro e Estrada Velha de Indaiatuba.
Linhas BRT recebem cores específicas, como amarelo (Campo Grande) e laranja (Ouro Verde), enquanto novos veículos adotam padrões cinza e branco.
Sistema também promove acessibilidade e inclusão. Símbolos como círculo, triângulo, quadrado e estrela de quatro pontas são aplicados nas laterais, dianteira e traseira dos ônibus para auxiliar passageiros daltônicos. “Eles facilitam o uso do transporte por parte desses usuários, já que cada símbolo significa uma cor atrelada à área de atendimento, permitindo que realizem o embarque correto”, explicou Claudio José Fernandes, coordenador de Fiscalização e Operação de Transporte da Emdec.
Prefixo do veículo, exibido abaixo do para-brisa e nas laterais, permite fiscalização individual de cada ônibus. Informações como número da linha, prefixo, data, horário e sentido da ocorrência são essenciais para que a Emdec registre solicitações de usuários e tome providências. Fernandes ressalta que cerca de 80% das solicitações não podem ser atendidas por falta desses dados.
Sistema numérico agiliza identificação durante a circulação, evita confusões em linhas que atendem múltiplos terminais e garante que o embarque seja seguro e eficiente para todos os passageiros.
Arthur Ferrari, para o Diário do Transporte