Publicado em: 10 de setembro de 2025
De acordo com a concessionária, para ventos acima de 80 km/h são necessárias adoções de medidas como redução de velocidade ou até interrupção temporária da circulação de trens
VINÍCIUS DE OLIVEIRA
A ViaMobilidade, concessionária responsável pela Linha 5-Lilás, adota um sistema robusto de monitoramento e protocolos de prevenção contra ventanias extremas e chuvas intensas. Entre 2024 e 2025, a linha acionou protocolos preventivos em 10 ocasiões, garantindo a proteção dos quase 600 mil clientes que utilizam o ramal diariamente, sem impactos significativos na operação. Para melhorar e aperfeiçoar o sistema, a ViaMobilidade prevê investimentos de cerca de R$ 100 mil nos próximos anos.
A Estação Santo Amaro, estação metroviária construída sobre uma ponte estaiada, abriga em sua torre o Sistema de Monitoramento de Ventos (SMV). O equipamento envia ao Centro de Controle Operacional (CCO) alertas em três níveis – verde, amarelo e vermelho – de acordo com a intensidade dos ventos, medida por um anemômetro instalado no topo da estrutura.
“Nosso compromisso é garantir a segurança e o bem-estar dos clientes em qualquer cenário. Investimos em tecnologia, protocolos de prevenção e integração entre todas as áreas para reagir rapidamente a eventos climáticos extremos e assegurar a continuidade da operação”, destaca Antonio Marcio Barros Silva, diretor da ViaMobilidade – Linhas 5 e 17.
No protocolo, ventos de até 60 km/h (faixa verde) não interferem na operação. Entre 60 e 80 km/h (faixa amarela), o cenário exige atenção da equipe de controle e, acima de 80 km/h (faixa vermelha), são necessárias as adoções de medidas como redução de velocidade ou até interrupção temporária da circulação de trens. E, se este for o caso, a concessionária ativa a operação PAESE (Plano de Apoio entre Empresas em Situação de Emergência) para garantir a continuidade do atendimento.
O CCO também conta com boletins meteorológicos emitidos com até três dias de antecedência e com o Sistema de Monitoramento e Controle (SMAC), que funciona 24 horas por dia.
Vinícius de Oliveira, para o Diário do Transporte