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ARTESP propõe integração entre ônibus da Pirajuçara que dão acesso às Linhas 5-Lilás e 4-Amarela do Metrô


Duas linhas de Embu das Artes com destino ao Metrô Campo Limpo serão integradas à linha de Taboão da Serra que segue até o Metrô Vila Sônia, permitindo combinar trajetos pagando valor reduzido

ALEXANDRE PELEGI

A ARTESP (Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Transporte do Estado de São Paulo) recomendou a criação de uma integração tarifária entre três linhas de ônibus intermunicipais operadas pela Viação Pirajuçara, empresa integrante do Consórcio Intervias.

A medida tem como objetivo reduzir o custo e facilitar o deslocamento de quem viaja entre Embu das Artes, Taboão da Serra e São Paulo, em direção às estações de Metrô Campo Limpo (Linha 5-Lilás), operada pela ViaMobilidade, e Vila Sônia (Linha 4-Amarela), sob concessão à Via Quatro, ambas da plataforma Motiva Trilhos (antiga CCR).

De acordo com a Deliberação ARTESP nº 543, a proposta é integrar as duas linhas que partem de Embu das Artes com destino à estação Campo Limpo de metrô às linhas de Taboão da Serra que seguem até a estação Metrô Vila Sônia.

As linhas envolvidas são:

  • 178TRO – Embu das Artes (Jardim Vazame) ↔ São Paulo (Metrô Campo Limpo)
  • 178BI1 – Embu das Artes (Jardim Nossa Senhora de Fátima) ↔ São Paulo (Metrô Campo Limpo)
  • 241TRO – Taboão da Serra (Parque Jacarandá) ↔ São Paulo (Metrô Vila Sônia)

Com essa integração, o passageiro poderá usar duas dessas linhas pagando um valor reduzido, sem precisar pagar duas passagens completas.

Na prática, quem sai de Embu e precisa seguir viagem por Taboão, ou o contrário, fará o trajeto com uma única cobrança combinada.

A proposta amplia o acesso de passageiros às Linhas 5-Lilás e 4-Amarela do Metrô, ambas operadas por concessionárias da Motiva Trilhos (Grupo CCR) — a ViaMobilidade e a ViaQuatro, respectivamente.

Essas linhas são hoje as principais portas de entrada da região sudoeste da Grande São Paulo para a rede metroviária.

Com a integração, o sistema metropolitano de ônibus ficará mais conectado e econômico, ajudando trabalhadores e estudantes que utilizam mais de uma linha diariamente.

Desde que a EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos) foi extinta, a ARTESP passou a cuidar das linhas intermunicipais da Região Metropolitana de São Paulo. Cabe à agência propor melhorias, fiscalizar contratos e criar mecanismos como a integração tarifária, que tornam o transporte público mais eficiente.

A recomendação foi aprovada por unanimidade pelo Conselho Diretor da ARTESP, com base em estudo técnico elaborado pela Superintendência de Controle Operacional (SUCOL), e determina que as medidas necessárias sejam adotadas para viabilizar a nova forma de integração.



Alexandre Pelegi, jornalista especializado em Transportes



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