Neste sábado (7), Alexandre Pantoja sobe ao octógono da T-Mobile Arena, em Las Vegas (EUA), para defender seu cinturão do peso mosca contra um adversário que não é muito conhecido do grande público do UFC.
Mas quem é Kai Asakura, o japonês que Dana White deu a oportunidade de estrear em sua organização já disputando o cinturão com o brasileiro?
Tudo começou quando seu irmão o convidou para uma luta de rua. Segundo o próprio contou ao UFC Embeded, seu irmão estava envolvido em lutas na rua e havia “vencido todo mundo, sem sobrar ninguém”.
Foi então que o irmão de Kai teve a ideia de desafiá-lo e os dois foram para uma briga na rua. Ali começava a caminhada de uma das maiores estrelas da arte marcial na Ásia na atualidade.
“Parecia que ele queria me matar com cada golpe. Fui capaz de desviar de todos e foi ali que percebi que tinha um potencial sério de ser lutador”, conta Kai.
Azakura venceu sua primeira luta como profissional em 2012, mas só foi se transformar em um nome conhecido no MMA japonês no final de 2017, quando entrou para o Rizin, principal liga de artes marciais mistas na Ásia.
Kai, então, embalou seis vitórias seguidas, incluindo uma contra Manel Kape, atualmente no UFC. E foi justamente na sexta que ele teve o momento mais “assustador” de sua carreira até aqui.
Na luta contra Ulka Sasaki, no Rizin 19, em 12 de outubro de 2019, Asakura precisou de literalmente 54 segundos para quebrar a mandíbula do seu adversário apenas com socos e vencer a luta por nocaute.
No duelo seguinte, porém, Asakura teve sua primeira chance de conquistão o cinturão do peso galo do Rizin e foi derrotado na revanche de Manel Kape.
A primeira conquista viria na sua luta seguinte, em setembro de 2018, quando Asakura bateu Hiromasa Ougikubo e venceu o cinturão vago. Kai perdeu a cinta em 2020 e recuperou em 2023, quando venceu Juan Archuleta e se tornou duas vezes campeão do Rizin.
Na carreira, Asakura tem 21 vitórias e quatro derrotas. 13 vitórias vieram via nocaute, três por finalização e cinco por decisão. As derrotas são três por nocaute e uma por decisão.
