Publicado em: 10 de novembro de 2025

Com tecnologia da Cielo e inteligência da Mais.Mobi, Parceria anunciada no Podcast do Transporte durante a Arena ANTP 2025, passageiros poderão usar cartão, celular ou relógio para embarcar em qualquer modal
ALEXANDRE PELEGI
Durante o Podcast do Transporte gravado ao vivo na Arena ANTP 2025, a Mais.Mobi e a Cielo apresentaram uma parceria que promete revolucionar o modo como o brasileiro paga sua viagem. A inovação permite ao passageiro encostar o cartão, o celular ou o relógio e embarcar — sem recarga, sem bilhete físico, sem complicação.
“A gente está trazendo uma evolução, uma inovação para o transporte: a possibilidade de o passageiro pagar direto no ônibus, no metrô, no trem — até em balsa, avião ou foguete, se quiser — com o mesmo cartão que ele já usa no comércio”, afirmou Alan Neiva, Gerente Comercial de Grandes Contas na Cielo. “É o mesmo gesto do dia a dia: encostar o cartão e seguir viagem.”
A Cielo, líder em soluções de pagamento, atua como adquirente da operação, processando e aprovando as transações, enquanto a Mais.Mobi desenvolve a plataforma de bilhetagem digital que conecta o transporte ao sistema bancário com segurança e inteligência.
“A grande sacada da Mais.Mobi é entender que o negócio de pagamento é diferente do de bilhetagem”, explicou Pablo Medeiros, executivo de Finanças da Mais.Mobi. “Criamos uma solução pensada para o transporte público, com um processamento próprio, escalável, capaz de lidar com milhões de transações diárias sem comprometer a fluidez da operação.”
O sistema utiliza o modelo “online diferido”, que processa o pagamento de forma imediata na catraca, mas valida as transações ao longo do dia.
“Em transporte público, tudo precisa ser rápido. Não dá pra depender de conexão online a cada operação. Por isso, adaptamos o sistema financeiro à realidade da mobilidade urbana”, disse Medeiros.
Para Diogo M. Adaime, Gerente Nacional Governo | Corporate / Head of Sales Government Channel na Cielo, a parceria inaugura uma nova etapa de eficiência no setor:
“Antes, o sistema de bilhetagem funcionava, mas não tinha inteligência. Agora há controle total sobre cada transação: o que foi aprovado, o que não foi, por qual bandeira. É um novo nível de transparência e eficiência para o operador e para o passageiro.”
Adaime destacou que a iniciativa acompanha o avanço da bancarização no país:
“Hoje até as classes C, D e E estão bancarizadas. Trazer o cartão de crédito e débito para o transporte é inclusão, é conveniência. É resolver uma dor antiga do passageiro que sempre teve que lidar com múltiplos cartões e recargas.”
Além de facilitar o embarque, a tecnologia abre caminho para uma integração inédita entre modais e serviços urbanos.
“O mesmo cartão que o usuário usa no metrô pode servir para pagar um café dentro da estação e liberar um patinete na sequência”, contou Medeiros. “Nosso backoffice permite isso — é uma inteligência que conecta modais, serviços e benefícios. O transporte público vira o centro da experiência urbana. Com um único cartão, o passageiro faz tudo: paga o ônibus, o trem, a bicicleta. Isso é o fim da fricção”, resumiu Diogo M. Adaime. “É o transporte brasileiro a poucos passos do futuro.”
Alexandre Pelegi, jornalista especializado em transportes


