Publicado em: 8 de dezembro de 2025

Nova cartilha e infográfico auxilia gestores na formulação de redes mais eficientes e alinhadas às demandas reais dos usuários
ARTHUR FERRARI
Secretaria dos Transportes Metropolitanos (STM) de São Paulo apresentou nesta segunda-feira (8) um infográfico e uma cartilha destinados a apoiar municípios paulistas na realização de pesquisas de deslocamento, instrumento considerado decisivo para redesenhar e aprimorar o transporte coletivo nas regiões metropolitanas.
Ferramentas desse tipo oferecem um retrato preciso do uso dos sistemas de mobilidade, indicando como, quando e por que a população se movimenta. Levantamentos incluem motivos das viagens, horários, modos utilizados e perfil socioeconômico dos passageiros, compondo a base técnica para reestruturação de linhas, formulação de Planos de Mobilidade Urbana e projeções de demanda.
“Compreender o cenário de forma ampla é fundamental para um bom planejamento de mobilidade”, afirmou Epaminondas Duarte Junior, coordenador da CPG e responsável pelo projeto na STM. “Com esses materiais, queremos capacitar os gestores municipais para que saiam do campo da suposição e entrem no planejamento baseado em evidências, justificando tecnicamente investimentos e políticas públicas que melhorem a qualidade de vida da população.” (Epaminondas Duarte Junior)
Conteúdo elaborado pela CPG detalha procedimentos essenciais da Pesquisa Origem e Destino, incluindo entrevistas domiciliares, definição de zonas de tráfego e métodos de coleta. Técnicas complementares que utilizam dados de telefonia móvel e aplicativos também foram incorporadas, ampliando a capacidade de leitura dos deslocamentos que sustentam o transporte coletivo.
Divulgação dos materiais coincide com o início de uma nova rodada de pesquisas conduzida pela STM em todas as regiões metropolitanas paulistas, começando pela Região Metropolitana de Jundiaí (SP). Informações levantadas alimentarão o Plano Integrado de Transportes Urbanos (PITU), documento que orientará investimentos, integração entre modais e diretrizes para redes mais sustentáveis e eficientes nas próximas décadas.
Confira o material na íntegra

Arthur Ferrari, para o Diário do Transporte


