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STM encerra 2025 com novas ferramentas digitais e fortalece o planejamento de longo prazo para as regiões metropolitanas


Pesquisas de deslocamento e investimentos em tecnologia impulsionam o transporte de passageiros e a integração entre os municípios paulistas

VINÍCIUS DE OLIVEIRA

A Secretaria dos Transportes Metropolitanos (STM) termina o ano de 2025 com avanços na mobilidade urbana. A Pasta desempenhou papel estratégico, regulatório e de planejamento ao longo dos meses, além de ter realizado entregas e progredido no andamento das obras realizadas pelas empresas vinculadas, CPTM e Metrô.

Um dos principais lançamentos do ano foi o Geoportal STM, uma plataforma de georreferenciamento moderna e acessível que organiza e disponibiliza dados sobre transporte público nas nove Regiões Metropolitanas paulistas, abrangendo 255 municípios. Outro destaque foi o início das pesquisas de deslocamento, que servem para organizar dados e compreender padrões de viagens da população, além de subsidiar políticas públicas mais eficientes e sustentáveis. A primeira será realizada em Jundiaí, no 1º semestre de 2026, e impactará diretamente cerca de 843,5 mil habitantes. As próximas regiões a serem contempladas serão Sorocaba (a partir do 2º semestre) e, na sequência, todas as demais Regiões Metropolitanas do Estado de São Paulo. A previsão é concluir todas as pesquisas de deslocamento até o fim de 2028.

A Pasta também lançou materiais de apoio para fortalecer o planejamento da mobilidade urbana nos municípios paulistas. As cartilhas orientativas e os infográficos capacitam gestores locais na elaboração de Planos de Mobilidade Urbana e pesquisas de deslocamento, promovendo cidades mais acessíveis, integradas e sustentáveis.

O ano de 2025 também foi marcado por importantes entregas, como a chegada de 21 trens, sendo 14 para a Linha 15-Prata e 7 para a Linha 17-Ouro. As obras da Linha 17-Ouro chegaram a 93% de conclusão e tem previsão de operação assistida a partir de março de 2026, ligando o aeroporto de Congonhas à malha metroviária da capital. Com o funcionamento da linha, haverá integração e redução no tempo de deslocamento para milhares de usuários.

O Governo de São Paulo também assinou contrato para aquisição de 44 novos trens para as Linhas 1-Azul, 2-Verde e 3-Vermelha. A fabricante vencedora da licitação é a CRRC Sifang Brasil, consórcio da empresa chinesa CRRC Qingdao Sifang Co. Cada trem terá seis vagões, capacidade para até 1.800 passageiros por composição e velocidade máxima de 100 km/h.

A execução do Projeto Básico da Linha 20-Rosa, que ligará a capital ao município de Santo André foi outra grande conquista do ano. Serão 33 km de extensão, 24 estações, dois pátios e 50 trens.

A inauguração da Estação Varginha, da Linha 9-Esmeralda, com capacidade para atender até 50 mil passageiros por dia útil, também marcou 2025. A estação conta com acessibilidade completa e beneficia moradores da zona sul da capital, integrando bairros como Varginha, Vila Natal, entre outros.

Ao longo dos meses, o ritmo das obras aumentou. Houve conclusão de obras civis, de acessibilidade, sistemas, túneis e obras de via elevada. Na Estação Luz, teve início a implantação de escadas rolantes na plataforma central. Na Estação Utinga, a construção de um novo acesso com adequações (guardacorpos, corrimãos, piso tátil, rampas, iluminação) melhorou a acessibilidade do local. No Metrô, as portas de plataforma continuam sendo instaladas em várias estações das linhas da Companhia. Neste ano, houve a instalação das portas nas estações Corinthians-Itaquera, Santa Cecília e Marechal Deodoro. Na Estação Tatuapé, a instalação foi iniciada.

Mobilidade sustentável

Segundo estimativas do Metrô, com a conclusão das expansões e novas linhas previstas até 2040, o sistema pode reduzir cerca de 2,5 milhões de toneladas de CO₂ por ano, além de economizar 1,9 bilhão de horas de deslocamento anual e prevenir cerca de 17,5 mil acidentes de trânsito. Já a CPTM vem aprimorando a sua eficiência energética, com uma frota de trens capaz de regenerar até 32% da energia consumida durante as viagens, além de adotar soluções de engenharia voltadas à preservação ambiental na construção e modernização de estações.

Vinícius de Oliveira, para o Diário do Transporte



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