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Metrô de São Paulo realiza operação para início da escavação do Tatuzão na ampliação da Linha 2-Verde


Tuneladora Cora Coralina começa a avançar sob a Penha; intervenção exige paralisação temporária da Linha 11-Coral e mobiliza equipes em regime contínuo

YURI SENA

O Metrô de São Paulo deu início à escavação do segundo trecho da primeira etapa de expansão da Linha 2-Verde, com a partida do Tatuzão a partir do canteiro da futura Estação Penha em direção ao Complexo Rapadura. A operação representa um marco importante da obra que vai estender a linha entre Vila Prudente e Penha, em um trajeto de aproximadamente 8 quilômetros, com oito novas estações e capacidade para atender mais de 300 mil passageiros diariamente.

A tuneladora, batizada de Cora Coralina, é a maior em atividade na América Latina. O equipamento possui 11,66 metros de diâmetro, cerca de 100 metros de comprimento e pesa aproximadamente 2.700 toneladas. Após concluir o primeiro trecho de escavação em maio, na região do VSE Falchi Gianini, a máquina foi desmontada e transportada para a Penha, onde passou por um processo de remontagem para dar início ao novo avanço. A estratégia permite que outras frentes da obra sigam simultaneamente com a implantação de trilhos e sistemas.

Os trabalhos iniciais exigem atenção redobrada, principalmente durante a passagem sob os trilhos da Linha 11-Coral da CPTM. Por questões de segurança, o trecho entre as estações Corinthians-Itaquera e Tatuapé permanece interditado até o dia 7 de janeiro. Nesse momento inicial, o Tatuzão opera de forma despressurizada, com a câmara de escavação aberta, até que o preenchimento com solo permita alcançar a pressão adequada para garantir a estabilidade do terreno.

Superada essa fase mais sensível, a tuneladora passa a operar com a câmara fechada e totalmente pressurizada, alcançando um ritmo médio de avanço de até 15 metros por dia. O percurso inclui a passagem pelas futuras estações Aricanduva, Guilherme Giorgi e Santa Isabel, com chegada prevista ao Complexo Rapadura em cerca de 12 meses.

Ao longo da escavação, são instalados anéis de concreto responsáveis pelo revestimento do túnel. Cada estrutura é formada por sete segmentos, posicionados

Yuri Sena, para o Diário do Transporte



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