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Prefeitura de SP estende por seis meses convênio que possibilitou SPTrans operar o Aquático-SP no lugar da Transwolff


Termo que previa realização de operação assistida de transporte público na represa teve seu prazo de vigência estendido de 1º de janeiro a 30 de junho de 2025

ALEXANDRE PELEGI

A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Executiva de Transporte e Mobilidade Urbana (SMT/SETRAM), prorrogou o convênio com a São Paulo Transporte S.A. (SPTrans) que transferiu à gerenciadora realizar a operação experimental (operação assistida) do Aquático-SP, sistema de embarcações na Represa Billings, zona Sul da capital, que liga os parques Cantinho do Céu, na região do Grajaú, e Mar Paulista (Pedreira).

O convênio teve seu prazo de vigência estendido por mais seis meses, de 1º de janeiro de 2025 a 30 de junho de 2025.

A prorrogação foi oficializada por meio de um termo de aditamento, assinado pelo Secretário Executivo de Transporte e Mobilidade Urbana, Gilmar Pereira Miranda, e pelos diretores da SPTrans, Levi dos Santos Oliveira e Anderson Clayton Nogueira Maia.

O convênio original foi necessário porque a administração municipal precisou assumir diretamente os serviços no lugar da empresa de ônibus Transwolff, que tinha a concessão dos serviços, mas se tornou alvo de investigação do Ministério Público por suposta ligação com o PCC e acabou, por isso, sob intervenção da prefeitura.

Como mostrou o Diário do Transporte às vésperas do Natal, a prefeitura decidiu abrir processo de caducidade dos contratos da Transwolff, da zona Sul, e da UPBus, da zona Leste. É o primeiro passo para a extinção dos contratos e abertura de uma nova licitação.

Veja nota completa da prefeitura:

Prefeitura de São Paulo dará início a processo de caducidade dos contratos das empresas de ônibus sob intervenção

Transwolff e UPBus estão sob intervenção desde abril e terão 15 dias para se manifestar. Operação de ônibus será continuada sem prejuízo à população e pagamentos a funcionários e fornecedores serão mantidos

A Prefeitura de São Paulo dará início à abertura de processo de caducidade dos contratos de concessão das concessionárias Transwolff e UPBus, que operam no sistema municipal de transporte coletivo na cidade de São Paulo. Desde o dia 9 de abril, a Transwolff e a UPBus estão sob intervenção. A decisão foi tomada em conjunto pela Secretaria Municipal da Fazenda, Secretaria Executiva de Transporte e Mobilidade Urbana (SETRAM), pela Procuradoria Geral do Município (PGM), Controladoria Geral do Município (CGM) e pela SPTrans, em reunião realizada na tarde desta segunda-feira, dia 22 de dezembro.

A Prefeitura dará prazo de ampla defesa de 15 dias úteis para as empresas se manifestarem, seguindo todos os trâmites legais. A Prefeitura informa que haverá a continuidade do serviço de transporte público à população sem qualquer prejuízo, bem como os pagamentos a funcionários e fornecedores das duas companhias.

Durante as fiscalizações realizadas nas empresas, foi detectada a existência de inconformidades financeiras e operacionais por parte das concessionárias. Em complemento, a Fundação Vanzolini, contratada para realização de consultoria, apontou a necessidade de uma série de mudanças de infraestrutura, manutenção veicular, qualificação das questões financeiras.

Atualmente, a Transwolff opera 142 linhas, com 1.146 veículos e transportam 583 mil passageiros por dia. Já a Upbus tem frota de 158 ônibus atendendo 13 linhas e transportando 73 mil passageiros por dia. Os comitês de intervenção seguem trabalhando para oferecer transporte de qualidade os passageiros. Relembre:

Prefeitura decide que vai abrir processo de caducidade dos contratos da Transwolff e UPBus, suspeitas de ligação com o PCC. Serviços e pagamentos estão mantidos

TRANSWOLFF:

A Transwolff opera 142 linhas, com 1.146 veículos e transportam 583 mil passageiros por dia. É originária da cooperativa CooperPam. Entre os diretores investigados estão Luiz Carlos Efigênio Pacheco, o Pandora (um dos donos da Transwolff), ⁠Robson Flares Lopes Pontes (Transwolff), ⁠⁠e o ex-contador da empresa Joelson Santos da Silva (a defesa tenta convencer a Justiça que ele não tem envolvimento nos fatos apurados).

Valdemar Gomes de Melo foi o interventor nomeado para atuar na Transwolff Transporte e Turismo Ltda., CNPJ nº 58.322.512/0001-54.

O servidor tem 45 anos de atuação nos transportes de São Paulo, desde a época da CMTC (Companhia Municipal de Transportes Coletivos) e, posteriormente SPTrans (São Paulo Transportes). Valdemar é atualmente diretor de Planejamento de Transportes da SPTrans.

Assessorou a intervenção na Transwolff, Barbarah da Silva Dantas pela Controladoria Geral do Município e a PGM (Procuradoria Geral do Município) também indicou um servidor.

UPBUS:

A UPBUs é uma empresa da zona Leste quetem frota de 158 ônibus atendendo 13 linhas e transportando 73 mil passageiros por dia, que chegou a se chamar Qualibus, originária da garagem 2 da Associação Paulistana. Entre os diretores investigados estão: Silvio Luís Ferreira, o Cebola, e Décio Gouveia Luiz, apelidado de Décio Português; Ubiratan Antônio da Cunha; Ahmed Hassan Saleh, conhecido como Mude.

Wagner Chagas Alves foi o interventor na empresa UpBus Qualidade em Transportes S.A., CNPJ nº 20.589.268/0001-18.

Também tendo atuado na CMTC, Wagner tem 40 anos de trabalhos no sistema de transportes da cidade de São Paulo e, atualmente, está no cargo de diretor de Operações da SPTrans.

Pela Controladoria Geral do Município foi nomeado o servidor Alessandro Lopes Soares e, pela Secretaria Municipal da Fazenda, foi nomeado na intervenção, Marcio Portal Longaray. A PGM (Procuradoria Geral do Município) também indicou um servidor.

Alexandre Pelegi, jornalista especializado em transportes





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