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Aquático SP completa seis meses de operação totalizando 180 mil passageiros transportados. Gratuidade vai até 31 de dezembro de 2024


Empresas foram credenciadas para operação. Antiga transportadora, Transwolff, corre risco de perder contrato de ônibus

ADAMO BAZANI

A prefeitura de São Paulo divulgou nesta terça-feira, 12 de novembro de 2024, que em seis mês de operação assistida, o Aquático-SP, sistema de embarcações que atende na Represa Billings, na zona Sul da capital paulista, transportou aproximadamente 180 mil passageiros e realizou oito mil viagens.

Por dia, são cerca de mil passageiros transportados.

Atualmente, são cinco barcos que funcionam das 5h às 21h (horário de desembarque), em operação assistida, sem cobrança de tarifa, que vai até 31 de dezembro de 2024. Após esse período, será cobrado o mesmo valor da passagem de ônibus municipal, com possibilidade de integração pelo Bilhete Único.

Dois destes barcos, o Santo Amaro e Bororé I, têm capacidade para 60 pessoas cada. Já o barco Apurá oferece 47 lugares, e os barcos Biguá I e Biguá II, podem transportar 30 passageiros cada um. As embarcações possuem ar-condicionado, sinal de wi-fi e tomadas USB para carregamento de celulares.  A quantidade diária de barcos em operação pode variar, dependendo da demanda, segundo a prefeitura.

O trajeto de 3,3 km entre os terminais Cantinho do Céu e Parque Mar Paulista Bruno Covas, na Represa Billings, é feito em 17 minutos. Por via terrestre, a ligação entre os dois extremos é percorrida em, aproximadamente, 1h20.

Mas nem só de boas notícias é feito o balanço do Aquático.

A prefeitura de São Paulo, por meio da SPTrans (São Paulo Transporte), assumiu o atendimento do Aquático-SP porque a Transwolff, empresa que deveria atuar no sistema, está sob intervenção do poder público desde 09 de abril de 2024, quando o MPSP (Ministério Público de São Paulo) deflagrou a Operação Fim da Linha, que investiga uma possível ligação de diretores da companhia com o PCC (Primeiro Comando da Capital). A UPBus, da zona Leste, também foi alvo da Operação do MP.

A Transwolff é a terceira maior frota de ônibus da cidade, com 1,2 mil coletivos, e o Aquático fazia parte do lote de concessão das linhas.

Agora, a empresa corre o risco de ser descredenciada definitivamente do sistema de transportes da cidade.

Tudo vai depender das respostas que a direção original da companhia dará à notificação da prefeitura com base num relatório de avaliação elaborado pela Fundação Carlos Alberto Vanzolini, contratada por R$ 1,54 milhão para analisar a situação da Transwolff e da UPBus.

O relatório aponta que a Transwolff não possui condições financeiras de continuar no sistema.

O Diário do Transporte mostrou que a prefeitura de São Paulo credenciou três empresas para fornecer embarcações, tripulação e manutenção.

Relembre:

A Transwolff e a UPBus têm até a próxima semana para responderem à prefeitura.

Em nota sobre o balanço do Aquático, a administração municipal informou as integrações possíveis entre o sistema de embarcações e linhas de ônibus da zona Sul.

As viagens da linha 627M-10 Mar Paulista – Term. Sto. Amaro que partem após a chegada do Aquático-SP chegam a Santo Amaro parando em apenas três pontos estratégicos durante o caminho: a Av. Miguel Yunes, 485 e a Av. das Nações Unidas nos números 20.201 e 22.013.      

No Terminal Santo Amaro, um dos maiores da cidade e com mais de 60 opções de linhas, o passageiro poderá se deslocar para toda a cidade por meio dos ônibus e pelo sistema metroferroviário.     

A 606C-10 Cantinho do Céu será circular na região do Cantinho do Céu, integrando o Terminal Hidroviário Parque Linear Cantinho do Céu aos demais itinerários que atendem o bairro.

Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes





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