Publicado em: 6 de janeiro de 2025

Ainda há mudanças nos ramais Deodoro, Belford Roxo e Saracuruna
ARTHUR FERRARI
A partir desta terça-feira, 7 de janeiro de 2025, a SuperVia, responsável pela operação dos trens urbanos no Rio de Janeiro, implementa mudanças para melhorar o atendimento aos passageiros. No ramal Santa Cruz, as viagens expressas no período vespertino/noturno terão maior cobertura, com partidas da Central do Brasil no sentido Santa Cruz entre 9h46 e 19h53, ampliando o horário que anteriormente ia até 19h20.
No ramal Japeri, haverá redução nos intervalos entre viagens. No pico da manhã, o período com intervalos de 10 minutos será estendido, indo até 8h12 (antes era até 7h42). Já no pico da tarde, as viagens de 10 minutos a partir da Central do Brasil continuarão até 19h.
Segundo Everton Trindade, presidente da SuperVia, as alterações são fruto de investimentos na recuperação do sistema, que tem sido alvo de furtos e vandalismo. “As viagens expressas entre Deodoro e a Central do Brasil estão sendo realizadas em apenas 30 minutos, o que representa um avanço significativo na operação”, destacou.
Outras mudanças no planejamento
Ramal Japeri: Nova viagem expressa de Nova Iguaçu para a Central do Brasil no pico da manhã, funcionando entre 5h22 e 7h52 (antes ia até 7h22).
Ramal Deodoro: Mais viagens com intervalos reduzidos de 10 minutos entre 6h52 e 8h32. No sentido Central do Brasil para Deodoro, o horário foi ampliado até 19h44 (antes era 19h17).
Ramais Belford Roxo e Saracuruna: Ajustes pontuais ao longo do dia e redução no tempo total de percurso.
Os trens expressos continuarão realizando paradas em todas as estações entre Santa Cruz e Deodoro, e entre Japeri e Deodoro. No trecho Deodoro–Central do Brasil, as paradas são feitas apenas nas estações Madureira, Olímpica de Engenho de Dentro, Maracanã, São Cristóvão e Central do Brasil. Entre 10h e 15h, os trens também param na estação Silva Freire em ambos os sentidos.
Segundo a SuperVia, o novo planejamento foi baseado em estudos de demanda e visa atender mais passageiros nos horários de maior movimento.
Arthur Ferrari, para o Diário do Transporte


