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Transporte clandestino coloca vidas em risco, alerta Abrati


Ônibus clandestino capotou em rodovia no Piauí e deixou diversos feridos em janeiro de 2024. Foto: PM-PI

Para associação empresas burlam leis e expõem motoristas à exaustão ameaçando a segurança de passageiros

ALEXANDRE PELEGI

A falta de regulamentação e fiscalização no transporte clandestino ameaça a segurança de passageiros, motoristas e outros usuários das estradas.

A busca por passagens mais baratas leva muitos passageiros a optarem pelo transporte clandestino, sem ter noção dos riscos que correm. Ônibus sem manutenção, motoristas exaustos e a falta de cumprimento das leis de trânsito são apenas alguns dos problemas enfrentados nesse tipo de serviço.

As empresas que operam na clandestinidade não oferecem vínculo empregatício, controle de horas trabalhadas ou condições adequadas de descanso aos motoristas. Isso resulta em jornadas extenuantes, que aumentam consideravelmente o risco de acidentes nas estradas. Entidades do setor estimam que a ausência de intervalos de descanso regulamentados eleva em até 70% a probabilidade de acidentes com veículos de transporte coletivo.

Enquanto isso, as empresas regulares investem em segurança, treinamento e bem-estar dos seus colaboradores. Em 2024, o setor regular investiu mais de R$ 3,6 bilhões em inovações, incluindo modernização de frotas, sistemas de monitoramento em tempo real e tecnologias de segurança. Além disso, cumprem rigorosamente as leis trabalhistas e de segurança, como a Lei do Motorista (Lei nº 13.103/2015), que estabelece limites para as horas de direção e descanso.

A Associação Brasileira das Empresas de Transporte Terrestre de Passageiros (Abrati) alerta para os prejuízos do transporte clandestino, que impacta a segurança viária, desvaloriza os profissionais do setor e incentiva práticas abusivas. A entidade defende um transporte rodoviário seguro, responsável e sustentável, com respeito aos trabalhadores e priorizando a segurança dos passageiros.

“É fundamental que a sociedade e as autoridades compreendam os prejuízos causados pelo transporte clandestino. Além de impactar diretamente a segurança viária, a contratação de serviços não regulamentados incentiva a desvalorização dos profissionais do setor e promove práticas abusivas que fragilizam o mercado como um todo. A Associação Brasileira das Empresas de Transporte Terrestre de Passageiros (Abrati) reafirma seu compromisso com um transporte rodoviário de passageiros seguro, responsável e sustentável, em que os trabalhadores sejam respeitados e a segurança dos usuários esteja sempre em primeiro lugar”, destacou a conselheira da entidade, Leticia Pineschi.

Alexandre Pelegi, jornalista especializado em transportes





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