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Agrale fornece ônibus elétricos para a Argentina implantar sistema exclusivo de transportes sem emissões nas operações na capital


Lote total contempla 82 unidades, entre articulados e de 17 toneladas. “Sistema TramBus” foi projetado pata interligar ramais de metrô

ADAMO BAZANI

Buenos Aires passa a contar com um sistema de transportes sem emissões nas operações, formado por ônibus 100% elétricos.

Denominado “Sistema TramBus”, o conjunto de serviços foi pensado para integrar diferentes ramais de metrô, e, assim, ampliar o caráter multimodal dos deslocamentos na capital argentina.

A operação só vai contar com ônibus elétricos e a primeira linha projetada tem 12 quilômetros de início para depois ser ampliada para 18 quilômetros, entre Liniers e o Aeroparque.

Outras ligações serão criadas com a chegada de mais ônibus à frota entre o fim de 2025 e ao longo de 2026.

Serão 82 ônibus elétricos ao todo fornecidos pela Agrale Argentina S.A., empresa de capital brasileiro.

Desta frota, 60 unidades são do modelo Agrale MT 17.0 LEe, do tipo “padron” de dois eixos, elétricos de piso baixo, para atender 75 passageiros.

Outros 22 ônibus são articulados modelo Agrale MT 27.0 LEe, com capacidade para 135 pessoas.

Os chassis e toda a adaptação da plataforma diesel são de responsabilidade da Agrale, mas a eletrificação e o desenvolvimento da tecnologia elétrica são da empresa britânica Equipmake LTD.

As carrocerias são da marca TodoBus S.A., empresa que integra o Grupo DOTA.

As primeiras cinco unidades elétricas do tipo padron foram apresentadas no último dia 17 de novembro de 2025.

As compras ocorreram por licitação feita pelo governo local e os veículos foram repassados para operação privada, modelo de aquisição que tem sido adotado também no Brasil para a eletrificação de frotas de ônibus urbanos e metropolitanos.

A Agrale já possui coletivos elétricos rodando em Buenos Aires. São 12 micro-ônibus elétricos de 7,5 metros de comprimento e capacidade de 20 passageiros, que operam em rotas que conectam museus e atrações culturais e históricas, como Museu Nacional de Belas Artes, o Malba e o Museu de Arte Moderna.

O “Sistema TramBus” será composto por operações entre vias comuns e faixas preferenciais para os ônibus, conforme o “Notícias Ambientales”.

TRAMBUS:

Primeiro percurso: Linha T1 entre Aeroparque e Sáenz

traçado inicial, denominado T1, percorrerá a cidade de norte a sul, desde o Aeroparque até o Centro de Transferência Sáenz em Nova Pompeya, atravessando oito bairros de seis comunas. O trajeto incluirá:

  • 71 paradas(36 sentido sul, 35 sentido norte), a cada cinco quadras
  • Conexão com cinco linhas de metrô: D, B, A, E e H
  • Frequência estimada: um serviço a cada quatro minutosno horário de pico
  • 50 unidades repassadas pelo poder público à empresa operadora Megacar

Tipos de paradas e veículos

As estações de parada serão divididas em três formatos:

  • Faixas centrais exclusivas, similares ao Metrobús
  • Paradas laterais, como os ônibus convencionais
  • Paradas icônicas, localizadas em nós estratégicos como metrôs e Aeroparque

Os veículos elétricos serão apresentados em duas versões:

  • Modelo padrão de 12 metros
  • Modelo articulado de 18 metros

Segunda linha: T2 entre Belgrano C e San Pedrito

Linha T2, prevista para 2027, conectará Belgrano C (Ferrovia Mitre) com San Pedrito (Linha A), atravessando bairros como:

  • Villa del Parque, Agronomía, Parque Chas, Villa Pueyrredón e Villa Urquiza
  • Conexões com metrô: Congresso de Tucumán (Linha D) e San Pedrito (Linha A)

Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes



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