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Águia Branca recebe novo Termo de Autorização da ANTT para operar linha entre São Paulo e Rio de Janeiro


Empresa já havia sido autorizada na semana passada para a mesma ligação, possivelmente em rotas diferentes

ALEXANDRE PELEGI

A Viação Águia Branca recebeu da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) mais um Termo de Autorização (TAR) para operar o serviço regular de transporte rodoviário coletivo interestadual de passageiros na linha São Paulo (SP) – Rio de Janeiro (RJ).

A nova autorização consta na Decisão SUPAS nº 1.420, de 30 de setembro de 2025, publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira, 7 de outubro de 2025. O documento, assinado pelo superintendente Juliano de Barros Samôr, confere à empresa o TAR nº SPRJ0006260, que autoriza a operação sob o regime de autorização previsto na Resolução ANTT nº 6.033/2023.

O ato determina que a operadora deve iniciar a prestação do serviço em até 30 dias a partir da vigência do TAR, prazo que pode ser prorrogado uma única vez, por igual período, mediante justificativa.

Conforme noticiado pelo Diário do Transporte no último 3 de outubro de 2025, a Águia Branca já havia recebido outro Termo de Autorização da ANTT para a mesma ligação entre São Paulo e Rio de Janeiro (leia aqui).

A existência de dois TARs para o mesmo par de capitais indica que a empresa pode ter obtido autorizações para rotas distintas, com diferentes pontos de parada ou itinerários rodoviários, o que explicaria a numeração divergente dos termos emitidos pela agência. Da forma como a publicação foi feita não é possível saber. O Diário do Transporte solicitou explicações à Águia Branca, e a resposta será publicada neste espaço.

Fundada em 1946, no Espírito Santo, a Águia Branca integra o Grupo Águia Branca, que atua nos segmentos rodoviário, aéreo e de logística. Reconhecida como uma das maiores viações do país, opera uma frota superior a 800 veículos e tem forte presença nas regiões Sudeste e Nordeste.

Como a matéria anterior explicou quando da concessão do primeiro TAR, embora a empresa já atendesse o trecho como seção de diversas linhas interestaduais que passam pelas duas capitais, ela não possuía até então um TAR próprio para o eixo Rio–São Paulo. O pedido feito pela transportadora teve como objetivo justamente transformar essa operação em uma linha independente, formalizando sua atuação no principal corredor rodoviário interestadual do Brasil, responsável pelo maior fluxo de passageiros do país.

Alexandre Pelegi, jornalista especializado em transportes



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