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Apesar de reformulação de linhas e frota mais nova, pegar ônibus em Santo André aos fins de semana ainda é difícil


Ônibus B63 na rua Jabaquara, no bairro Paraíso, que juntamente com a rua Juazeiro, é um dos principais acessos para o Hospital Mário Covas, Parque Central e Capela Nossa Senhora de Aparecida e Santo Espedito.

Diário do Transporte esteve em paradas da região do Hospital Mario Covas e Parque Central e constatou longas esperas e pessoas desistindo de utilizar o transporte coletivo

ADAMO BAZANI / ARTHUR FERRARI

Como tem mostrado o Diário do Transporte, a mobilidade em São André passa por reformulação. Além do incremento de ônibus mais novos dentro do Promobi, uma parceria entre a Prefeitura e as empresas do consórcio União São André, linhas estão sendo reformuladas e horários estão sendo mudados. Em alguns trajetos houve melhoria, enquanto em outros as mudanças geraram até mesmo reclamações. Entretanto, é nos fins de semana que os ônibus da cidade ainda parecem não ter conseguido atrair demanda de passageiros pelos serviços insatisfatórios.

É natural que haja uma redução de frota aos sábados e domingos por causa da redução da demanda, mas alguns pontos de São André possuem atrativos nesses dias, que com o aumento da frota de ônibus poderia convencer as pessoas a deixar seus carros em casa. É o caso das regiões do Hospital Mário Covas e Parque Central, entre o bairro Paraíso e a Vila Assunção.

O Parque Central é conhecido por ser uma das maiores áreas de lazer, ficando bem ao lado da Escola do Conhecimento do Parque Sabina. Já o Hospital Mário Covas é um dos principais centros de atendimento público de saúde, não só do ABC, mas do Estado, onde além dos procedimentos convencionais de atendimento, muitas pessoas aproveitam os fins de semana para visitarem parentes e amigos que estão internados, já que às vezes são os únicos dias que conseguem realizar essas visitas, por causa de trabalho, estudos e outros compromissos. Entretanto, as esperas pelas linhas municipais que passam por essas regiões podem ultrapassar 40 minutos. Foi o que constatou o Diário do Transporte, pouco antes das 18 horas deste domingo 12 de outubro de 2025.

Além de domingo, era feriado de Aparecida e nas proximidades do Parque Central existe uma capela em homenagem à Nossa Senhora de Aparecida e ao Santo Expedito, o que seria um atrativo a mais. Apesar de pequena, esta capela atrai principalmente pessoas que frequentam as igrejas sob o comando da paróquia Nossa Senhora do Paraíso. As linhas B11 e B07, que recentemente passaram a atender ao Hospital Mário Covas, depois da retirada da linha T15 do local, sequer apareciam no aplicativo Citamobi da cidade, devido aos altos intervalos.

O Diário do Transporte questionou a Prefeitura de Santo André sobre se dentro do pacote de reformulação dos transportes da cidade haverá algum plano de melhoria no atendimento aos fins de semana, até para atrair mais demanda de passageiros e ao mesmo tempo facilitar a qualidade de vida das pessoas.

Adamo Bazani, jornalista especializado em transporte

Arthur Ferrari, para o Diário do Transporte



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