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Bonecas Reborn não têm preferência em assentos de ônibus, “explica” Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Amazonas


Sinetram respondeu a dúvidas de mulheres que dize ser “mães” de réplicas de bebês com aparência realista

ALEXANDRE PELEGI

Acredite se quiser… mas tem gente questionando se ‘mãe’ de bebê reborn tem direito ao assento prioritário no transporte público.

É inusitado, mas a questão vem ganhando relevância suficiente para que o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Amazonas (Sinetram) emitisse um comunicado oficial. O Sinetram, por meio de suas redes sociais, esclareceu, nesta sexta-feira, 16 de maio, que o uso dos assentos preferenciais nos ônibus de Manaus “não se estende ao transporte de bonecas reborn”.

A manifestação do sindicato ocorreu em resposta a questionamentos sobre o tema.

Essas réplicas hiper-realistas de bebês humanos vêm ganhando relevância, a ponto de a Câmara Municipal do Rio de Janeiro aprovar em 8 de maio um projeto de lei para a criação do “Dia da Cegonha Reborn”. Este projeto tem como objetivo reconhecer o trabalho das artesãs que criam as bonecas hiper-realistas.

A justificativa para a criação da data comemorativa é ressaltada pelo relator do projeto, vereador Vitor Huro (MDB). Ele compara o “nascimento” de um bebê reborn ao nascimento de um bebê real na vida de uma mulher, notando que para as “mamães reborn”, seus “filhos” são enviados por “cegonhas”, que é o nome dado às artesãs que personalizam as bonecas para se parecerem com bebês de verdade.

Nas redes sociais o uso de bebês reborn por adultos tem causado controvérsia. Já há inúmeras postagens de pessoas usando as bonecas como se fossem crianças reais, levando-as a consultas médicas ou carregando-as pela cidade.

Este não é o único projeto de lei no país abordando o tema dos bebês reborn. Outros projetos, um em nível nacional e outro em São Paulo, visam proibir o uso das bonecas em serviços públicos de saúde ou para tentar obter benefícios legais destinados a crianças de colo.

O Sinetram foi categórico ao afirmar que os assentos preferenciais são garantidos por lei e são destinados exclusivamente a grupos específicos de passageiros.

A publicação do órgão tratou o tema como se deve: na gozação.

“A gente entende o carinho pelo seu bebê reborn, mas os assentos preferenciais são destinados a:

  • Pessoas com deficiência
  • Idosos
  • Gestantes
  • Crianças de colo (real)
  • Pessoas com obesidade severa
  • Pessoas do espectro autista

Reborn é fofo, mas não é prioridade. 🥹🤝🏼🍼”

Alexandre Pelegi, jornalista especializado em transportes





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