Publicado em: 6 de dezembro de 2025

Sistema tem investido na diversificação de marcas, possuindo modelos Eletra e BYD também, além de outras tecnologias, como biometano/GNV
ADAMO BAZANI
Colaborou Yuri Sena
O sistema de transportes no principal eixo do BRT, Corredor de Ônibus de Alta Capacidade, da região metropolitana de Goiânia, recebeu mais ônibus elétricos. O flagrante foi feito por Carlos Júnior, informado neste sábado 6 de dezembro de 2025.
São ao menos 21 unidades com carroceria Marco Polo Attivi, dotadas de tecnologia Volvo BZRT, para piso alto, compatível com estações de embarque e desembarque no mesmo nível do assoalho do ônibus.
Deste total, 16 unidades são de ônibus articulados e 5 bi-articulados de 28 metros de capacidade para mais de 200 passageiros cada. Dependendo da configuração, os coletivos podem receber um número bem maior, se aproximando a 230 usuários, respeitando os limites máximos de lotação por metro quadrado de até 6 pessoas.
A região metropolitana de Goiânia renovou os contratos com as empresas de ônibus e também possui a Metrobus, que é uma empresa pública de transportes do Governo do Estado. A renovação teve como base o contrato do BRT ABC, que liga a capital paulista à região do ABC e que ainda está em construção.
Chamada de relicitação ou prorrogação antecipada de contratos, esta fórmula contratual já é usada há alguns anos no transporte ferroviário e permite o prolongamento do prazo final de um contrato em troca de investimentos maiores e melhorias além do documento original.
A região metropolitana de Goiânia, por meio das empresas que operam o sistema, também tem investido na diversificação de marcas, possuindo modelos elétricos das tecnologias Eletra, brasileira de São Bernardo do Campo, e BYD, chinesa com planta em Campinas.
Além disso, aposta em outras tecnologias, como ônibus biometano/GNV, e, sem dispensar o diesel, adota programas de incentivos e financiamento do Governo Federal. A região também tem adotado uma política de renovação de ônibus a diesel mais antigos pelos novos modelos baseados nos padrões Euro 6 de redução de emissões, que podem diminuir em 75% a poluição atmosférica gerada nas operações.
Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes
Yuri Sena para o Diário do Transporte


