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Casemiro, Richarlison e Vini Jr.: o passado de Ancelotti com trio da seleção


Entre as dezenas de brasileiros que dirigiu ao longo da carreira por clubes na Europa, Carlo Ancelotti reencontrou três nesta semana, a que antecede a estreia como técnico da seleção brasileira: Casemiro, Vinicius Jr. e Richarlison.

Os três passaram pelas mãos do italiano em momentos diferentes na carreira, mas, só por conhecerem seus métodos e a maneira de lidar com o grupo, surgem como pilares do trabalho recém-iniciado. A tendência, aliás, é que eles sejam até titulares contra o Equador, nesta quinta-feira (5), pelas eliminatórias da Copa do Mundo.

Casemiro é quem apareceu primeiro na vida de Ancelotti. Ainda uma promessa na Europa, o volante recém-saído do São Paulo atuou no Real Madrid em 2013/14, temporada em que o italiano passou a trabalhar no Santiago Bernabéu. Teve até algumas chances, mas sem ameaçar a titularidade em momento nenhum. Na campanha seguinte, saiu para o Porto e ganhou experiência antes de voltar e se estabelecer com Zinedine Zidane.

O reencontro aconteceu em 2021/22. De volta à Espanha, Ancelotti encontrou um Casemiro bem mais experiente e titular incontestável do Real Madrid, que naquela temporada venceu três títulos: Supercopa da Espanha, LALIGA e Champions League. O volante ainda conquistaria a Supercopa da Uefa meses depois, naquele que foi seu último título pelos merengues. Uma transferência surpreendente e que chocou o técnico.

“Só fiquei em dúvida sobre a ida para o United em uma ocasião. A transferência estava toda certa, só faltava minha assinatura, então fui falar com o Ancelotti. Entrei na sala dele e ele já estava sabendo de tudo. Abri a porta e, quando olhei, o Ancelotti estava chorando. Eu disse: ‘Por favor, não chore… Qualquer um, menos você'”, contou o brasileiro, em entrevista ao programa de TV espanhol “El Chiringuito de Jugones“, do canal Mega.

“Ele me respondeu: ‘Case, não sei por que estou chorando, mas gosto muito de você e não quero que você vá embora’. Esse foi o único momento em que coloquei em dúvida (a ida para o United)”, disse o meio-campista, que, por toda a relação, até desponta para assumir a braçadeira de capitão do Brasil com o novo chefe.

Se Casemiro é candidato a ser capitão, Richarlison tem tudo para recuperar a camisa 9, perdida na reta final da passagem de Fernando Diniz. Ao menos essa foi a função que o Pombo exerceu nas duas temporadas que teve Ancelotti como técnico, no Everton, da Inglaterra.

Entre 2019 e 2021, o atacante brasileiro marcou 20 gols em 59 partidas, desempenho que despertou interesse de outros clubes da Europa (mais tarde, quando o italiano não não estava mais em Goodison Park, Richarlison foi vendido ao Tottenham). Ancelotti sempre foi elogioso ao artilheiro.

“Richarlison é um atacante moderno, completo, porque é um atacante que trabalha muito. Tem velocidade e é muito preciso na área. Fantástico com a cabeça, sua movimentação sem bola é muito boa. Acho que ele pode ser um dos maiores atacantes da Europa, tenho certeza”, exaltou o treinador.

O Pombo não cumpriu a profecia de Ancelotti, mas Vinicius Jr., sim. Ponta que não conseguia desenvolver todo seu potencial, o brasileiro explodiu nas mãos de Ancelotti, que transformou o brasileiro no protagonista do Real Madrid. Não à toa, Vini foi eleito o melhor do mundo, ao ganhar o The Best da Fifa.

Desde que jogador e técnico passaram a trabalhar juntos, o sucesso foi imediato. Vinicius Jr. passou a ser um atacante com mais de 20 gols em uma temporada, quando antes não conseguia chegar nem à metade, e liderou o Real Madrid a dois títulos de Champions League, fora outras conquistas (LALIGA, Mundial de Clubes, Supercopa da Espanha, Supercopa da Uefa e Copa do Rei).

“Quando cheguei aqui, só tinha visto o Vinicius pela TV e me parecia um jogador com talento espetacular. Depois foi capaz de aprender muitas coisas, mais habilidade para se desmarcar, mais eficiência na frente do gol, e o fez com um trabalho diário e sempre focado nos treinos. É um profissional muito sério que merece o que foi capaz de conquistar”, elogiou Ancelotti em 2024.



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