Publicado em: 12 de fevereiro de 2025
Estudo da Funpar aponta necessidade de reestruturação e modernização do sistema, com foco na qualidade dos veículos, frequência das linhas e acessibilidade
ALEXANDRE PELEGI
A Prefeitura de Castro, cidade do interior do Paraná com 75 mil habitantes, está planejando uma reestruturação do transporte coletivo urbano, com o objetivo de contratar uma nova concessionária por meio de licitação.
A Fundação da Universidade Federal do Paraná (Funpar) apresentou ao prefeito Reinaldo Cardoso e ao vice-prefeito, Régis Moreno, dados coletados junto aos usuários de ônibus urbano de Castro.
Os dados coletados pela Funpar apontaram problemas como a qualidade dos veículos, a frequência inadequada dos ônibus e a necessidade de novos itinerários. Além disso, foi levantada a questão da readequação da antiga rodoviária para transformá-la em um Terminal Urbano.
Segundo o secretário de Desenvolvimento Urbano, Edmir Kirchof, a prefeitura precisa decidir sobre o modelo de pagamento da concessão, se será por quilômetro rodado ou por passageiro. “Esses questionamentos e as decisões tomadas influenciarão no futuro do transporte coletivo urbano do Município”, disse Kirchof.
O secretário também mencionou a necessidade de obras na antiga rodoviária para transformá-la em Terminal Urbano, com foco na acessibilidade e segurança dos pedestres. “A Prefeitura precisa fazer todas as adaptações necessárias para que o terminal possa receber todos as linhas do transporte coletivo urbano e, também, canaletas no entorno para o transporte metropolitano, mas a grande preocupação é com a acessibilidade e o fato dos pedestres precisarem transitar entre os ônibus”, disse o secretário.
Luiz Henrique Fragomeni, supervisor técnico da Funpar, ressaltou a importância de estudos contínuos, incluindo a análise do equilíbrio tarifário para encontrar uma tarifa mais justa, observando o índice de passageiros por quilômetro. “Nos próximos dias vamos ter uma reunião para começar a analisar o equilíbrio tarifário, que é de extrema importância no sistema. É preciso observarmos o índice de passageiros por quilômetro na tentativa de encontrar uma tarifa mais justa do que a existente”, concluiu Fragomeni
Alexandre Pelegi, jornalista especializado em transportes