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Cidade de São Paulo vai testar nova geração de ônibus a gás natural. Lei elaborada por Milton Leite fortalece possibilidade deste tipo de veículo


Um modelo está na garagem da empresa Sambaíba, que atende a zona Norte

ADAMO BAZANI

A cidade de São Paulo vai testar uma nova geração de ônibus a gás natural.

Imagens revelam a chegada a primeira unidade a uma das concessionárias dos transportes da capital paulista: a Sambaíba Transportes Urbanos, que presta serviços na zona Norte e tem a segunda maior frota do município com 1,3 mil coletivos.

Com chassis Mercedes-Benz e carroceria Caio, o veículo já está na garagem com prefixo, nome da operadora e deve ganhar as ruas, inicialmente sem passageiros em forma de testes, em breve.

A possibilidade do uso de gás natural no processo de descarbonização da frota da cidade sempre existiu, já que a lei em vigor não restringia o tipo de veículo, estipulando metas de redução.

Mas, até então, os modelos elétricos eram o que mais se adequavam a estas metas.

Com um projeto de lei do ex-presidente da Câmara Municipal, Milton Leite, apresentado em dezembro de 2024 e sancionado parcialmente pelo prefeito Ricardo Nunes em janeiro de 2025, a possibilidade do Gás Natural se torna real.

Isso porque, coloca a COMGAS, distribuidora de gás natural, no processo.

Foi a principal mudança do então PL 825/2024 em relação à lei que estava em vigor desde 2018.

A parte que possibilitava a volta de compra de ônibus a diesel foi vetada por Nunes e a principal alteração que o PL trouxe, na prática, é que a partir de agora, as viações têm 90 dias para apresentarem necessidade de infraestrutura nas garagens para ENEL ou COMGÁS, para os modelos elétricos ou a gás.  A partir da entrega da relação destas necessidades, a ENEL e a COMGÁS terão mais 90 dias para elaborarem os projetos. Mas não há um prazo estipulado para finalizar as obras e intervenções.

As metas de redução de poluição ficam da seguinte maneira: até 2038 para zerar as emissões totais de dióxido de carbono (CO2) e de diminuição, no mínimo, de 95% (noventa e cinco por cento)  também até 2038, tanto de material particulado como de óxidos de nitrogênio (NOx), em relação aos parâmetros de 2016, quando a frota era mais poluente, com mais modelos de padrão Euro 3 em circulação e algumas unidades Euro 5.

Relembre:

Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes



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