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Cobrança de pedágio no Litoral Sul de SP dependerá da conclusão de marginais até 2027


Vias paralelas com acesso gratuito entre cidades da Baixada Santista serão exigência antes da ativação dos pórticos

ARTHUR FERRARI

A instalação de pedágios no Litoral Sul de São Paulo, ao longo da Rodovia Padre Manoel da Nóbrega (SP-055), será autorizada apenas após a entrega completa das marginais urbanas entre os municípios de Praia Grande e Peruíbe. A exigência, anunciada pelo Governo do Estado, estabelece 2027 como prazo para a conclusão dessas estruturas, que deverão contar com calçamento, iluminação e sinalização.

As marginais vão permitir o deslocamento gratuito de moradores entre cidades como Peruíbe, Itanhaém, Mongaguá e Praia Grande, funcionando como rotas alternativas ao tráfego local. A validação da cobrança tarifária será condicionada à fiscalização da Artesp (Agência de Transporte do Estado de São Paulo), que deverá confirmar a conclusão total das vias paralelas antes da ativação dos pórticos.

“O pórtico não será implantado de forma imediata no Litoral Sul. A cobrança está condicionada à conclusão das marginais. Isso mostra o compromisso do Governo com planejamento, transparência e justiça tarifária”, afirmou Rafael Benini, secretário de Parcerias em Investimentos do Estado de São Paulo.

O projeto de concessão da SP-055 abrange 213 km de rodovia e envolve R$ 4,3 bilhões em investimentos, incluindo a duplicação dos trechos entre Bertioga e Santos e entre Peruíbe e Miracatu. Estão previstas ainda a execução de 89,8 km de duplicações, 108,5 km de marginais, 22,3 km de acostamentos e 27 novos dispositivos em desnível. A proposta também inclui a instalação de ciclovias e a construção ou reforma de passarelas.

Até agora, as obras já empregaram 17.300 toneladas de pavimento e realizaram reparos em 134.747 m² da pista. Há sete frentes de trabalho ativas e oito bases de Serviço de Atendimento ao Usuário (SAU) em operação. Os serviços oferecidos incluem monitoramento por câmeras, painéis de informação, suporte 24 horas com ambulâncias, guinchos e viaturas, além de reforço na sinalização, roçada e iluminação.

O modelo de concessão prevê tarifa proporcional à distância percorrida, com isenção permanente para motocicletas. A medida visa maior equilíbrio nos custos de quem utiliza a via apenas para deslocamentos curtos entre os municípios.

Arthur Ferrari, para o Diário do Transporte





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