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Como os jornais viram a estreia de Ancelotti na seleção brasileira


A estreia do italiano Carlo Ancelotti como treinador da seleção brasileira repercutiu em todo o mundo.

Nesta quinta-feira (5), o Brasil foi até Guayaquil e ficou no empate sem gols com o Equador, pelas eliminatórias da Copa do Mundo.

Ao longo dos 90 minutos, a seleção teve como prioridade não sofrer gols e por isso pouco ameaçou o goleiro equatoriano Gonzalo Valle.

A imprensa estrangeira foi unânime: o jogo desta quinta-feira (5) mostrou que Carlo Ancelotti vai ter muito trabalho para fazer a seleção brasileira ser competitiva.

Veja abaixo o que falaram os jornais pelo mundo

Título: Ancelotti tem muitíssimo trabalho pela frente

Título do artigo: Golpe de realidade para Ancelotti: este Brasil é uma sombra do que se foi

Texto: Quando Ancelotti disse sim ao Brasil, tinha na cabeça a Copa de 1994, em que foi auxiliar de Sacchi. Aquele comercial em que Romário, Ronaldo, Denilson e Roberto Carlos faziam travessuras no aeroporto ao ritmo de ‘Mais que nada’. Mas o que tem nas mãos é uma sombra daquela seleção. Sem açúcar, sem jogo bonito e nem nada que pareça. Uma sombra do que já foi.

A estreia de Carletto cheirava mais a prólogo do que a episódio piloto, porque lhe deram pouco tempo desde sua chegada. Este Brasil ainda não é o seu Brasil, mas é certo que lhe dará muitíssimo trabalho se quiser que a Amarelinha volte a ser temida e colocada como candidata a ganhar a Copa de 2026.

Título: Ancelotti tem um sério problema

Texto: Ciclo novo, mas a mesma cara de sempre. Nem Carlo Ancelotti pode fazer milagre em sua primeira partida pelo Brasil. (…) À seleção, faltou futebol, como sempre. O passar do tempo não mudou o problema principal da pentacampeã do mundo. (…) A verde e amarela sofreu, quase agonizou, cada vez que teve a bola nos pés. Sem ideias, com dificuldade na hora de trocar passes. Diante do desacerto de Estêvão, Vinicius se converteu na aposta ofensiva. Enquanto o time de Ancelotti adoeceu por não ter um cérebro, do outro lado Moisés Caicedo controlou a partida em um setor em que Casemiro, Bruno Guimarães e Gerson foram apenas espectadores.

Texto: Carletto apostou em uma equipe mais solidária, mas que voltou a jogar sem brilho. Em uma partida sem graça, conseguiu um empate em Guayaquil.

Não será de um dia para o outro. Ao Brasil, porém, não existe pressa. Por mais que a eliminatória não seja boa, sua presença na próxima Copa do Mundo não corre riscos. A prioridade é dar início a um novo ciclo. Esta quinta-feira foi a primeira vez de Ancelotti como técnico do Brasil, contra uma equipe técnica e física como o Equador.

Nas entrevistas prévias, Ancelotti já tinha deixado uma definição importante: quer uma equipe mais solidária e que lute. Sabe que, para fazer o Brasil ser melhor, precisa fortalecer o setor em que a seleção apresentava mais problema.

A realidade é que Ancelotti está focado mais em armar um Brasil mais coletivo, mais humano. Longe de ter as individualidades e o talento de outros anos, a atual não tem nada que sobre. Já não ganha jogos só pelos nomes. Sem um craque, custa muito para conseguir o resultado. É este o principal desafio de Carlo Ancelotti.



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