Publicado em: 27 de maio de 2025
Projeto ligará Vila Velha e Cariacica com via exclusiva para ônibus, ciclovia central e requalificação urbana. Obras devem durar 24 meses após a ordem de serviço.
YURI SENA
Um consórcio formado pelas empresas paulistas Paulitec e DP Barros foi o vencedor da concorrência para desenvolver o Corredor Metropolitano Sul – Expresso GV, no Espírito Santo.
O projeto, que teve 15 empresas interessadas, prevê a criação de uma via exclusiva para ônibus, ciclovia integrada e melhorias urbanas ao longo do trajeto entre os municípios de Vila Velha e Cariacica.
Como noticiou o Diário do Transporte, segundo o secretário de Estado de Mobilidade e Infraestrutura, Fábio Damasceno, o tempo de deslocamento para os passageiros que utilizam os quatro terminais urbanos da região, Jardim América, IBES, São Torquato e Vila Velha, será reduzido em 50%.
Relembre:
Espírito Santo ganhará novo Corredor Metropolitano Sul – Expresso GV, informa governador Renato Casagrande
Segundo a Secretaria de Estado de Mobilidade e Infraestrutura (Semobi), o consórcio será responsável pela elaboração do projeto básico e executivo, além da execução das obras.
A pasta informou que atualmente estão sendo realizados os trâmites administrativos para a emissão da ordem de serviço. Após essa etapa, o contrato será oficialmente assinado e os trabalhos poderão começar. O prazo de execução total é de 24 meses.
O corredor será implantado no canteiro central da Avenida Carlos Lindenberg, em Vila Velha, e contará com plataformas exclusivas para embarque e desembarque.
A estimativa é de que o tempo de deslocamento dos passageiros seja reduzido em até 50%, beneficiando usuários dos terminais de Jardim América, Ibes, São Torquato e Vila Velha.
As intervenções incluem 6,5 quilômetros de pavimentação em concreto para o corredor de ônibus, seis estações com 12 plataformas, videomonitoramento e painéis de informação em tempo real.
O projeto contempla ainda uma ciclovia no eixo central da via, conectada por um viaduto entre Vila Velha e Cariacica, requalificação das calçadas e da pista de rolamento para suportar veículos de até 45 toneladas.
Também estão previstas a construção de dois novos viadutos, cada um com cerca de 530 metros de extensão, para otimizar o acesso à Segunda Ponte e melhorar a fluidez do tráfego na região metropolitana.
Yuri Sena, para o Diário do Transporte