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Consulta pública sobre Plano Hidroviário na capital paulista é prorrogada para o dia 22 e prefeitura confirma estudo para Aquático-SP na Represa de Guarapiranga e BUCs


Um dos tópicos do debate é como ampliar transporte coletivo nos rios e represas de São Paulo conectando com o sistema de ônibus e trilhos, BUC são Barcos Urbanos de Cargas

ADAMO BAZANI

A prefeitura de São Paulo prorrogou o prazo para receber sugestões sobre o Plano Hidroviário da cidade, que será elaborado.

A data final para o envio das ideias, que era no domingo, 1º de dezembro de 2024, foi transferida para o dia 22 de dezembro.

A participação é pela internet no link:

Entre os assuntos que fazem parte no novo plano está como ampliar transporte coletivo nos rios e represas de São Paulo conectado ao sistema de ônibus e trilhos. O transporte de mercadorias, por meio de BUCs (Barcos Urbanos de Cargas), também é considerado no plano.

ÔNIBUS AQUÁTICO NO GUARAPIRANGA:

Na apresentação do Plano hdroviário, a prefeitura confirma que está em estudo a implantação de um “Aquatico-SP” para a Represa de Guarapiranga, a exemplo do que já funciona na Represa Billings, na Zona Sul.

Atualmente, em operação entre os terminas Cantinho do Céu e Parque Mar Paulista Bruno Covas, num trajeto de 5,6 km, na Represa Billings, o Aquático-SP conta com quatro barcos. A operação assistida, ou seja, sem cobrança de tarifa e em horário reduzido para testes, vai até 31 de dezembro de 2024. Em 1º de janeiro de 2025, a cobrança será pelo mesmo valor da passagem dos ônibus municipais e será aceito o Bilhete Único para pagamento.

A viagem entre estes dois extremos de barco é de 17 minutos enquanto que por via terrestre é de 1h20.

O Aquático tem conexão direta com duas linhas de ônibus:

606C-10 Circular – Cantinho do Céu e 627M-10 Mar Paulista – Term. Santo Amaro. Estas linhas fazem integrações com outros ônibus que permitem acesso ao sistema de trilhos.

Desde quando começou a operar, o Aquático da Billings transportou cerca de 200 mil passageiros.

Relembre:

CARGAS:

Além de revelar que um sistema de transportes de passageiros é estudado para a Represa de Guarapiranga, a proposta do Plano Hidroviário também apresenta as vantagens e possibilidades do transporte de cargas pelos rios e represas de São Paulo.

Foi feita inclusive a projeção de que 60 barcos urbanos de carga (BUCs), que poderiam ser empregados na cidade, poderiam substituir o equivalente a 600 caminhões.

Estes barcos urbanos, de acordo com a apresentação, estariam distribuídos em diferentes represas e rios da cidade.

Em nota, a prefeitura explica os eixos principais do plano:

1) o Uso Múltiplo das Águas; 2) a Navegação Urbana como meio de transformação da cidade e suas águas; e 3) o Desenvolvimento Urbano Sustentável da Orla Fluvial.

O PlanHidro SP deverá promover a governança compartilhada da água e seu aproveitamento sustentável, estabelecendo o ordenamento do uso múltiplo das águas em cada Hidrovia Urbana e compatibilizando diferentes leis e normas em prol do Desenvolvimento Urbano Sustentável. Além disso, ele deverá estabelecer iniciativas para implantar o Sistema de Hidrovias Urbanas a fim de conduzir projetos, obras e articulações institucionais com os objetivos de resgatar a qualidade das águas na cidade; diminuir o impacto ambiental derivado do transporte de cargas; contribuir com a mobilidade de populações (especialmente de áreas periféricas); recuperar a relação da cidade com a água e promover o desenvolvimento econômico através da implantação, integração ou recuperação de diversas áreas, instalações e equipamentos públicos, como parques da orla, ecoportos e marinas.

Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes





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