Publicado em: 1 de julho de 2025
Entre os locais, estão vias como Luís Carlos Berrini e Chuchri Zaidan, com coletivos municipais e metropolitanos de empresas como Mobibrasil, Gatusa, Transppas, NEXT Mobilidade, Pirajuçara e Miracatiba, além de Fervima
ADAMO BAZANI
Colaborou Yuri Sena
Diversos ônibus foram atacados na tarde desta terça-feira, 1º de julho de 2025, em plena luz do dia e em diferentes partes da cidade de São Paulo e de municípios vizinhos.
Os veículos foram atingidos a pedradas, a exemplo do que vem ocorrido nas últimas semanaS.
As primeiras ações da tarde tiveram início por volta de 15h e os apedrejamentos ocorreram em vias de grande movimento como Avenida Aprígio Bezerra da Silva, antiga Regis Bittencourt, em Taboão da Serra, e na capital paulista, como a avenidas Luís Carlos Berrini e Chuchri Zaidan.
Há ônibus municipais de São Paulo, de cidades vizinhas e da capital paulista entre os alvos da tarde desta quarta-feira (1º).
Estes veículos pertencem a empresas como Mobibrasil, Gatusa e Transppas, do sistema municipal da capital paulista, NEXT Mobilidade, Pirajuçara e Miracatiba, que são metropolitanos. Houve também um municipal de Taboão da Serra, da Fervima.
Com isso, já ultrapassa de 350 ônibus atingidos em menos de um mês.
Mas a maior parte destes casos ocorreu entre a noite e a madrugada, diferentemente de há pouco.
As empresas de ônibus de São Paulo, que até então estavam praticamente em silêncio do ponto de vista institucional sobre a série de ataques contra veículos de transporte coletivo, decidiram nesta terça-feira, 1º de julho de 2025, se manifestar e cobraram providências do secretário de Segurança Pública do Estado, Guilherme Derrite, e do secretário de segurança urbana da capital paulista, Orlando Morando, para evitar que novos casos ocorram.
As viações do ABC Paulista também se posicionaram e emitiram uma nota de repúdio.
Relembre:
O Diário do Transporte que iniciou a cobertura. Relembre:
O que causa estranheza é que tanto no ABC, como na capital e no litoral ,*as ações são idênticas* e os transportes urbanos *têm realidades muito regionalizadas e diferentes um do outro* ou seja, indica, que tudo isso vem de algo fora de causa de transporte? * A tese apontada pela Polícia Civil sobre jogos de desafios na internet entre jovens, diante das diferenças de realidades e semelhanças nas ações quanto à forma e no dia que ocorreram, pode ter lógica mesmo? Se é isso, não seria mais “fácil” chegar aos participantes???? *Muitos casos, já houve feridos e nada de resposta ainda*
Nesta terça-feira também a Polícia Civil, por meio da SSP (Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo), confirmou ao Diário do Transporte que a delegacia que investiga crimes cibernéticos passou a apurar a série de ataques contra ônibus que têm ocorrido na capital paulista e região metropolitana.
Em nota, a SSP diz que já está em contato com as companhias de transporte para discutir estratégias com intuito de acompanhar a atuação de criminosos em plataformas digitais e ao mesmo tempo definir ações e estratégias que possam evitar e esclarecer os ataques.
Confira a nota da SSP na íntegra:
A 6ª Delegacia da Divisão de Investigações sobre Crimes contra o Patrimônio (DISCCPAT), do Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC), conduz as apurações sobre as recentes ações criminosas, com foco na identificação e responsabilização dos autores. A Divisão de Crimes Cibernéticos (DCCIBER) também está envolvida nas investigações, para monitorar a atuação dos criminosos em plataformas digitais. Paralelamente, o Centro Integrado de Comando e Controle (CICC) vai se reunir com representantes das empresas de transporte para discutir estratégias para o enfrentamento das ações criminosas. O policiamento ostensivo e preventivo segue reforçado nas regiões afetadas, como parte das medidas adotadas para conter a criminalidade e garantir a tranquilidade da população.
VEJA AS FOTOS DOS ATAQUES DA TARDE DESTA TERÇA (1º)
Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes