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Eletra, Maria Beatriz Setti Braga e Ieda Oliveira fazem homenagens a Antonio Vicente, considerado o “pai do trólebus brasileiro” que morreu na última sexta (06)


Engenheiro atuou no desenvolvimento do primeiro trólebus com tecnologia integral brasileira e trabalhou na empresa que hoje lidera vendas de ônibus elétricos com bateria no País

ADAMO BAZANI

Colaborou Arthur Ferrari

A Eletra Industrial, fabricante de tecnologia para ônibus elétricos, a empresária do setor, Maria Beatriz Setti Braga, do Grupo ABC, e a diretora da ABVE (Associação Brasileira do Veículo Elétrico), entidade que reúne os fabricantes de veículos movidos à eletricidade, Ieda Oliveira, fizeram homenagens ao engenheiro Antonio Vicente Albuquerque de Souza e Silva, considerado o “pai do trólebus brasileiro” e que, como mostrou o Diário do Transporte, morreu na última sexta-feira, 06 de junho de 2025, em São Paulo.

Antonio Vicente ficou conhecido desta forma porque atuou no desenvolvimento do primeiro trólebus que usou tecnologia nacional integral, o Ciferal Amazonas, que fez parte do chamado projeto Sistran, do engenheiro e secretário de transportes, Adriano Murgel Branco, na capital paulista, na gestão do prefeito Olavo Setúbal, no fim dos anos de 1970.

O engenheiro trabalhou na Eletra Industrial, que hoje lidera o mercado de ônibus elétricos com baterias. Na empresa, com sede em São Bernardo do Campo, no início dos anos 2000, por exemplo, Antonio Vicente de Albuquerque Souza e Silva transformou seis trólebus em ônibus híbridos (elétrico-diesel), e coordenou a fabricação de mais 15 veículos híbridos de 15 metros pelo consórcio Marcopolo/Tutto/Eletra, que ficaram conhecidos como os “Paulistão”.

“Minha alma está chorando e orando, pois, eu sempre tive imensa gratidão e admiração, por ele ter se esforçado, e incansavelmente, tornou realidade o que eu tinha visto em Florença, e nunca, nem jamais, mediu esforços para construir o primeiro ônibus híbrido articulado que tivemos conhecimento, transportando passageiros diariamente em operação comercial desde 1997 por diversos anos. Me recordo que o Engenheiro Vicente trabalhava até altas horas da noite e se sentia desafiado quando tinha de solucionar algum problema tecnológico. Ele foi sempre um grande guerreiro, lutando arduamente com dedicação, empenho e amor. Inesquecível engenheiro Vicente. A Eletra pode ser considerada, de certa forma, foi sua ‘criação’, e com gratidão nos despedimos hoje, pois, acredito, um dia nos encontraremos, e, brindaremos nossas vidas permeada por uma feliz convivência!!” – escreveu emocionada, a empresária Maria Beatriz Setti Braga.

A diretora da ABVE e Eletra, Ieda Oliveira, fez questão de enfatizar o pioneirismo de Antônio Vicente na eletromobilidade brasileira.

“Vicente foi quem fundou a indústria de mobilidade elétrica no Brasil. Um dos maiores especialistas em tração elétrica do mundo. Deixará seu nome na história” – escreveu Ieda.

A Eletra, em seus perfis oficiais, fez postagens em homenagem.

“Nos despedimos de Antônio Vicente de Albuquerque Souza e Silva, engenheiro do ITA e mentor dos primeiros trólebus com tecnologia Brasileira. Reconhecido como o “pai dos trólebus”, foi figura essencial para a história da Eletra e para o desenvolvimento da mobilidade elétrica no país. Seu legado vive em cada avanço rumo a um transporte mais limpo e sustentável. Obrigado, Antônio Vicente, por sua visão e dedicação”. – postou a empresa, ao lado de uma foto do engenheiro.

Relembre o histórico da carreira de Antonio Vicente Albuquerque de Souza e Silva feito pelo jornalista Adamo Bazani e pelos especialistas em mobilidade elétrica Marcos Galesi e José Antonio do Nascimento

Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes

Colaborou Arthur Ferrari

 





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