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Empresária que comprou ingressos se assusta com repercussão de escândalo no São Paulo: ‘Não faço parte desse esquema’


A empresária Carolina Lima Cassemiro, que teve o nome envolvido no escândalo de venda ilegal de ingressos de um camarote do estádio do Morumbis com a participação de diretores do São Paulo, está assustada com a repercussão do caso. Ela se manifestou em entrevista exclusiva à ESPN nesta terça-feira (16).

Carolina é responsável pela Cassemiro Eventos e foi acionada na Justiça por Rita de Cássia Adriana Prado, em processo que permitiu que o escândalo se tornasse público. Nele, consta o áudio do agora diretor licenciado do São Paulo Douglas Schwartzmann admitindo benefícios ilegais com o uso do camarote 3A do estádio.

Segundo a ação, Carolina teria negociado o uso do camarote com Rita e pego um envelope com 60 ingressos para o show da cantora Shakira no Morumbis sem autorização.

Rita argumenta que Carolina comprou as entradas por R$ 132 mil, mas só pagou R$ 100 mil, o que acabou motivando o processo na Justiça de São Paulo.

À reportagem, a empresária disse que está se sentindo no “olho de um furacão” após o esquema ter sido revelado pela imprensa no início da semana e se defendeu das acusações de que estaria envolvida no esquema de compra e venda ilegal de ingressos – com o envolvimento de Douglas Schwartzmann, então diretor adjunto da base, e também Mara Casares, diretora feminina, cultural e de eventos e também ex-esposa do atual presidente Julio Casares.

“Não sei o que esperar, me sinto muito assustada e insegura, nunca me envolvi com política em nada da minha vida, política de clubes”, disse ela à ESPN.

“Aliás eu sou uma pessoa sincera, transparente, 8 ou 80 demais para me envolver com política. Não sei lidar com isso, não gosto e me vejo com estômago para ter que lidar com coisas desse tipo, os áudios me deixaram assustada, mas a reação das pessoas, meu nome publicado, minha empresa, minhas redes sociais, sendo atacadas de forma injusta por pessoas com ódio, raiva, repudia”.

A empresária disse que gere uma “empresa séria” e que está buscando “ajuda jurídica” para se proteger neste momento. “Nunca enganei ninguém, isso não me representa”, ressaltou Carolina, que disse estar sendo chamada de “bandida” e que tem sido “assustador” ter que lidar com as acusações.

“Não estou me isentando de erros no processo, mas daí para ser acusada de crimes? Chamada de bandida, de roubo, de corrupçã, é tudo muito grave e pesado, não sou isso e não sei lidar com essa m*** toda porque eu não agi de má fé em momento nenhum, sou uma microempresária que trabalha de forma idônea. Sempre me dediquei a construir minha empresa, cuidar da minha família e trabalhar”.

“Estar com o meu nome envolvido nisso é assustador. Sei que muitos escutam, leem e falam que é impossível que eu não sabia de nada, que eu estou protegendo pessoas, mas não eu não estou, eu só estou tentando me proteger”.

“Eu não quero mais responder a ataques, eu não sou bandida. Eu desenvolvi meu trabalho com eventos, tive prejuízos e agora mais ainda com toda essa exposição negativa da minha imagem. Quando me vi dentro de um pesadelo, fiz o possível e impossível para não ter impacto negativo nos convidados, entregar o evento, esse foi o meu trabalho”.

Carolina ainda disse à ESPN que teve conhecimento do processo em junho deste ano. Na última segunda-feira (15), a reportagem teve acesso ao processo e informou que o caso corre na justiça desde fevereiro.

“Não falo com a (Rita de Cássia) Adriana Prado desde março e eu não pedi que ela retirasse o processo. Quando o processo chegou, a minha advogada e a dela conversaram, mas a advogada dela foi intransigente e a minha disse: ‘Vamos aguardar para nos defender’”. “Estou aqui falando com quem quiser e precisar com toda a minha sinceridade e verdade. Me dedico diariamente ao meu trabalho, à minha agência e a construção dos meus sonhos”.

“Busco dar o melhor para a minha família, mas nunca, em hipótese alguma, me envolvi com coisas erradas, nunca busquei enriquecer enganando, lesando ou tentando tirar qualquer tipo de vantagem de pessoas, fornecedores, parceiros ou prestadores de serviço. Desejo que tudo isso acabe e que seja esclarecido”, desabafou.



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