Rodrigo Garro foi contratado pelo Corinthians no início de 2024. Chegou ao clube com status de destaque do Talleres, da Argentina, mas ainda sem tanta badalação. Só que não demorou para o argentino, perto de completar 27 anos, encantar a torcida alvinegra.
Vestiu a camisa 10, fez gols, deu assistências e comandou a equipe na arrancada para escapar do rebaixamento no Campeonato Brasileiro e garantir vaga na CONMEBOL Libertadores.
As boas atuações e a comemoração marcante, com os dedos girando ao lado da cabeça, como uma grande loucura, fizeram o argentino ser referência para os torcedores. O meio-campista ainda acredita, porém, que falta percorrer um caminho até ser considerado um grande ídolo.
“Para mim é um orgulho o carinho das pessoas. Creio que para chegar a ser um grande ídolo do clube eu tenho que trabalhar mais, ganhar títulos, conquistar coisas”, analisou o jogador, em entrevista à ESPN, durante o Prêmio ESPN Bola de Prata Aposta Ganha, em que apareceu na seleção do Brasileirão.
“Mas, bom, creio que o Corinthians e os torcedoresse sentiram representados pela minha maneira de viver o futebol. Para mim, o futebol é o esporte mais lindo do mundo, e trato de viver com essa paixão, essa energia. E as pessoas do Corinthians têm uma energia incrível. Creio que juntos fizemos uma boa equipe”, completou.
Foram 13 gols e 14 assistências em 62 jogos nesta temporada. Só no Brasileirão, foram 10 tentos e outros 10 passes para gols. Ele se tornou o primeiro argentino a receber a Bola de Prata pelo Corinthians desde Carlos Tevez, que brilhou pela equipe em 2005.
“Poder ganhar igual ao Tevez, um nome mundialmente incrível, jogador com carreira admirável, que todos sonham em ter… É um orgulho estar em um lugar onde ele esteve, no mesmo clube, poder representar a 10 como ele fez”, disse.
Garro, assim como Tevez, descobriu de perto o que é se destacar pelo Corinthians. Ele garante, porém, que já tinha conhecimento do que a torcida corintiana é capaz de fazer e o que os argentinos pensam sobre o clube.
“Sabia da dimensão. Na Argentina, o Corinthians é muito conhecido por como se vive, pela paixão. É uma coisa incrível. Uma loucura como as pessoas vivem o Corinthians. Feliz de pertencer a isso”, finalizou.
