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Ginástica: Rebeca Andrade explica aposentadoria no solo


Maior medalhista da história do esporte brasileiro, a ginasta Rebeca Andrade confirmou a aposentadoria das provas de solo.

Em entrevista nesta quarta-feira (13), a medalhista de ouro dos Jogos Olímpicos de Paris-2024 afirmou que tomou a decisão de parar “de forma tranquila”, já que o desgaste físico da modalidade é enorme.

Ela exaltou suas apresentações ao longo dos últimos anos, mas ressaltou que entendeu os próprios limites de seu corpo.

“A decisão (de se aposentar) já tinha decidida há um ano, assim como eu falei logo depois da Olimpíada. Foi uma decisão muito tranquila de tomar, toda a equipe entendeu que era importante para mim, o quão desgastante era eu me apresentar no solo”, explicou.

“Não é que eu não goste. Amo me apresentar no solo, amo fazer coreografias novas. Mas, ao mesmo tempo, a gente tem que se cuidar e entender os nossos limites. Eu preferi respeitar essa parte também”, seguiu.

A aposentadoria do solo, porém, não significa que ela deixará de competir em outras modalidades da ginástica.

“Acho que dessa forma vou conseguir me dedicar mais aos aparelhos. Talvez me sentir melhor, me sentir mais forte, diminuir as minhas dores. Para mim isso é o mais importante. Preciso estar me sentindo feliz e saudável”, argumentou.

“Talvez se eu tivesse que forçar mais uma vez, para mais um ciclo, eu não conseguisse chegar até o final. Ou não faria a série que eu sei que tenho a capacidade de fazer. Não é essa a Rebeca que eu quero mostrar para o mundo, principalmente depois de ter conquistado tantas coisas e de ter finalizado com chave de ouro nas Olimpíadas”, acrescentou.

“Eu me sinto muito orgulhosa da minha trajetória no solo e poder respeitar esse tempo é algo que me orgulha bastante”, finalizou.

Em Paris-2024, Rebeca ainda foi prata no individual geral e no salto, além de ter faturado um bronze por equipes.

Antes, a lenda brasileira já havia vencido um ouro no salto e uma prata no individual geral nas Olimpíadas de Tóquio-2020.



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