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Governo de Minas Gerais nega transferência de linhas da Expresso Gardênia para a Max Tour


Diário do Transporte teve acesso à decisão. Empresa que havia pedido as operações chegou a anunciar a compra de dez ônibus novos. Cabe recurso – Veja quais as linhas

ADAMO BAZANI

A Seinfra/MG (Secretaria de Estado de Infraestrutura, Mobilidade e Parcerias de Minas Gerais) negou pedido de transferência de linhas operadas pela Expresso Gardênia para a empresa Max Tour Fretamentos e Turismo Ltda.

O Diário do Transporte teve acesso à decisão oficial e traz a notícia (blogs  e youtubers de busologia, dar créditos)

A Expresso Gardênia, que foi alvo de uma operação da Seinfra pelos maus serviços e precariedade da frota tendo até linhas intermunicipais paralisadas, está em recuperação judicial desde 2020 e tenta escapar da falência, muito embora a diretoria negue o termo, mas dificilmente passe novas informações à imprensa que provariam o contrário.

Uma das maneiras encontradas para concluir a recuperação judicial, além de leiloar imóveis, como garagens, é repassar parte das linhas para outras empresas. O Diário do Transporte mostrou que a Justiça autorizou a transferência desde que o órgão gestor do Estado libere, o que não ocorreu.

No caso da transferência para a Max Tour, do grupo paulista Mimo, as linhas que tiveram o indeferimento pela Seinfra são:

1050 – Belo Horizonte / Cássia, 1075 – Belo Horizonte / Poços de Caldas, 1119 -Belo Horizonte / São Sebastião do Paraíso.

O Diário do Transporte noticiou que, para as operações, a Max Tour havia anunciado a compra de dez ônibus zero km.

Relembre:

Cabe recurso da decisão.

HISTÓRICO:

A Expresso Gardênia está em recuperação judicial desde 2020 e teve a situação financeira agravada após ser alvo da Operação Ponto Final do Governo de Minas Gerais que detectou problemas na frota e cumprimento de horários. As linhas intermunicipais da Gardênia foram paralisadas e transferidas para outras empresas e depois retomadas.

A venda de linhas é uma das alternativas admitidas pela própria Gardênia para tentar se recuperar.

Como mostrou o Diário do Transporte em 17 de setembro de 2024, a juíza substituta Cláudia Helena Batista da 2ª Vara Empresarial da Comarca de Belo Horizonte, autorizou no dia 06 de setembro de 2024 a transferência de linhas da Gardênia para a Max Tour e para a SC Minas, do Grupo Santa Cruz.

Relembre:

Max Tour Fretamentos e Turismo Ltda

1075 (Belo Horizonte/MG – Poços de Caldas/MG),

1119 (Belo Horizonte/MG – São Sebastião do Paraiso/MG),

1050-1 (Belo Horizonte/MCi – Passos/MG),

1050 (Belo Horizonte/MG Cássia/MG)

SC Minas Transportes Ltda. (Santa Cruz)

3735 (São Lourenço/MG – Itajubá/MG),

3040 (Lambari/MG – Pouso Alegre/MG),

3682 (Pouso Alegre/MG – São Lourenço/MG),

3642 (Pouso Alegre/MG – Poços de Caldas/MG),

3919 (Natércia/MG – Pouso Alegre/MG),

3803 (Senador José Bento/MG Pouso Alegre/MG),

4684 (Natércia/MG – Santa Rita do Sapucai’MG),

3604 (Boa Esperança/MG – Alfenas/MG),

3695 (Lams/MG – Varginha/MG),

4421 (Guaxupé/MG – Conceição Aparecida/MG),

4422 (Guaxupé/MG – Jacuí/MG),

4443 (Nova Resende/MG  Muzambinho/MG),

3024 (Santa Rita de Caldas/MG – Andradas/MG)

Além do repasse de serviços intermunicipais, a Gardênia pediu à Justiça autorização para arrendar 21 linhas interestaduais gerenciadas pela ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) e vender imóveis, como mostrou o Diário do Transporte.

Relembre:

Como mostrou o Diário do Transporte em 17 de setembro de 2024, a juíza substituta Cláudia Helena Batista da 2ª Vara Empresarial da Comarca de Belo Horizonte, autorizou no dia 06 de setembro de 2024 a transferência de linhas da Gardênia para a Max Tour e para a SC Minas, do Grupo Santa Cruz.

Relembre:

A recuperação judicial da Gardênia se arrasta desde 2020.

Em fevereiro de 2022, os credores aprovaram uma proposta da empresa para tentar se reerguer.

Relembre:

O Diário do Transporte noticiou que, em 08 de julho de 2024, o presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais (TJMG), desembargador Corrêa Júnior, atendeu recurso do Governo do Estado e voltou a valer a resolução da Seinfra (Secretaria de Estado de Infraestrutura e Mobilidade) de Minas Gerais, que suspendeu 34 contratos que englobam 78 serviços de todas as linhas intermunicipais da Expresso Gardênia.

Relembre:

A Expresso Gardênia informou em 04 de julho de 2024, que deve “vender ativos”, inclusive negociando patrimônio, parte de frota e transferindo direito de operação de linhas para outras empresas.

A ideia é cumprir o plano de recuperação judicial e honrar compromissos para continuar existindo, mesmo que com menor porte.

Segundo a companhia, os prejuízos pela interrupção da operação de linhas desde abril são de R$ 4,5 milhões e podem chegar a R$ 6 milhões se não houver em breve retomada total.

Algumas linhas foram transferidas gradativamente desde o início da Operação Ponto Final do Governo de Minas Gerais para outras empresas, em caráter temporário, mas em 27 de junho de 2024, uma resolução da Seinfra (Secretaria de Infraestrutura) suspendeu por 90 dias os 34 contratos da empresa que englobam 78 serviços.

Foram chamadas para operar no lugar da Gardênia empresas como Gontijo, SC Minas, Cambuí e Irmãos Faria.

Mas, como mostrou o Diário do Transporte, na segunda-feira, 1º de julho de 2024, o juiz Adilon Cláver de Resende, da 2ª Vara Empresarial de Belo Horizonte, derrubou a resolução, decisão que foi revertida no dia 08 de julho de 2024.

A Max Tour Fretamentos e Turismo, empresa do Grupo Mimo, informou nesta terça-feira, 29 de outubro de 2024, de forma exclusiva ao Diário do Transporte, que adquiriu 10 ônibus zero quilômetro para operar em linhas intermunicipais de Minas Gerais que até então são de responsabilidade da Expresso Gardênia.

Segundo o CEO do Grupo, Cláudio Moreira, ao Diário do Transporte, a Max Tour já está pronta para iniciar as operações, “com uma frota significativamente mais moderna do que a atualmente utilizada nas rotas”.

A Max Tour vai assumir as seguintes ligações, após autorização judicial, restando apenas o aval final da Seinfra (Secretaria Infraestrutura e Mobilidade), do Governo de Minas Gerais:

  • Prefixo 1075: Belo Horizonte/MG x Poços de Caldas/MG
  • Prefixo 1119: Belo Horizonte/MG x São Sebastião do Paraíso/MG
  • Prefixo 1050-1: Belo Horizonte/MG x Passos/MG
  • Prefixo 1050: Belo Horizonte/MG x Cássia/MG

Cláudio Moreira prometeu que a entrada da Max Tour no mercado de linhas rodoviárias regulares em Minas Gerais vai representar “um avanço significativo na qualidade dos serviços prestados aos passageiros”.

“Nossa ampla experiência no atendimento a clientes de diferentes segmentos será um diferencial competitivo, aliada à renovação da frota com veículos mais modernos e eficientes. Essa mudança trará não apenas melhorias na mobilidade, mas também impacto positivo na qualidade de vida da população mineira.” – disse Moreira.

Relembre:

O empresário ainda explicou que Grupo Mimo, controlador da Max Tour, administra uma frota com mais de 700 veículos nos estados de São Paulo, Minas Gerais e Goiás..

“A empresa atende uma carteira diversificada de clientes, que inclui indústrias multinacionais, mineradoras, empresas de logística, e-commerce e o setor automotivo, entre outros. Com mais de 30 anos de atuação, o Grupo consolidou-se como uma referência em transporte rodoviário no Brasil” – garantiu.

Como mostrou o Diário do Transporte em 17 de setembro de 2024, a juíza substituta Cláudia Helena Batista da 2ª Vara Empresarial da Comarca de Belo Horizonte, autorizou no dia 06 de setembro de 2024 a transferência de linhas da Gardênia para a Max Tour e para a SC Minas, do Grupo Santa Cruz.

Relembre:

No dia 11 de setembro de 2024, o Diário do Transporte noticiou que a Gardênia foi habilitada pela ANTT para solicitar o TAR (Termo de Autorização de Serviço Regular) de acordo com o novo marco regulatório de linhas que unem diferentes Estados,

Relembre:

A Gardênia demitiu ao menos 200 trabalhadores em Minas Gerais, desde quando teve a partir de abril linhas intermunicipais paralisadas por determinação da Seinfra, que diz ter identificado irregulares na prestação de serviços da Gardênia, como ônibus em mau estado de conservação e descumprimento de horários.

Antes de ter as linhas paralisadas pelo governo mineiro, a companhia tinha 500 funcionários. Agora, são cerca de 300.

A recuperação judicial da Gardênia se arrasta desde 2020.

Em fevereiro de 2022, os credores aprovaram uma proposta da empresa para tentar se reerguer.

Relembre:

O Diário do Transporte noticiou que, em 08 de julho de 2024, o presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais (TJMG), desembargador Corrêa Júnior, atendeu recurso do Governo do Estado e voltou a valer a resolução da Seinfra (Secretaria de Estado de Infraestrutura e Mobilidade) de Minas Gerais, que suspendeu 34 contratos que englobam 78 serviços de todas as linhas intermunicipais da Expresso Gardênia.

Relembre:

A Expresso Gardênia informou em 04 de julho de 2024, que deve “vender ativos”, inclusive negociando patrimônio, parte de frota e transferindo direito de operação de linhas para outras empresas.

A ideia é cumprir o plano de recuperação judicial e honrar compromissos para continuar existindo, mesmo que com menor porte.

Segundo a companhia, os prejuízos pela interrupção da operação de linhas desde abril são de R$ 4,5 milhões e podem chegar a R$ 6 milhões se não houver em breve retomada total.

Algumas linhas foram transferidas gradativamente desde o início da Operação Ponto Final do Governo de Minas Gerais para outras empresas, em caráter temporário, mas em 27 de junho de 2024, uma resolução da Seinfra (Secretaria de Infraestrutura) suspendeu por 90 dias os 34 contratos da empresa que englobam 78 serviços.

Foram chamadas para operar no lugar da Gardênia empresas como Gontijo, SC Minas, Cambuí e Irmãos Faria.

Pedido negado:

Em 21 de novembro de 2024, a Seinfra/MG (Secretaria de Estado de Infraestrutura, Mobilidade e Parcerias de Minas Gerais) negou pedido de transferência de linhas operadas pela Expresso Gardênia para a empresa Max Tour Fretamentos e Turismo Ltda. Cabe recurso da decisão.

O Diário do Transporte teve acesso à decisão oficial e trouxe a notícia (blogs de busologia, dar créditos)

Relembre:

No caso da transferência para a Max Tour, do grupo paulista Mimo, as linhas que tiveram o indeferimento pela Seinfra são:

1050 – Belo Horizonte / Cássia, 1075 – Belo Horizonte / Poços de Caldas, 1119 -Belo Horizonte / São Sebastião do Paraíso.

O Diário do Transporte noticiou que, para as operações, a Max Tour havia anunciado a compra de dez ônibus zero km.

Relembre:

Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes 





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