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Governo de São Paulo aprova projetos de Mobilidade Urbana e estudos para ampliação da Linha 6-Laranja do metrô


Foto: Divulgação

Medida inclui 7 km de trilhos e a criação de seis novas estações, além da aprovação da modelagem final do Túnel Imerso Santos-Guarujá

YURI SENA

O Governo de São Paulo aprovou, nesta segunda-feira, 10 de fevereiro de 2025, a realização de estudos para a ampliação da Linha 6-Laranja do metrô. 

A decisão foi tomada durante uma reunião do Conselho do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI-SP), onde também foi aprovada a modelagem final para a construção do túnel imerso entre Santos e Guarujá.

O governador Tarcísio de Freitas ressaltou a relevância do projeto para o futuro da mobilidade na capital paulista. “Estamos dando continuidade a um grande avanço para São Paulo. A expansão da Linha 6-Laranja trará mais conforto e eficiência para os cidadãos, além de um transporte público planejado para o futuro”, declarou.

A ampliação da Linha 6-Laranja vai adicionar 7 km de trilhos à rede metroviária e incluirá seis novas estações. O projeto será dividido em dois trechos: um em direção ao centro da cidade, com as estações Aclimação, Cambuci, Vila Monumento e São Carlos, e outro na Zona Norte, com paradas em Morro Grande e Velha Campinas.

A execução da obra usará métodos de escavação variados, de acordo com as condições do solo. Para o trecho central, será empregado o sistema de escavação com o Tatuzão (TBM – Tunnel Boring Machine), que não causa impacto na superfície. Já na Zona Norte, a obra utilizará o método NATM (New Austrian Tunneling Method), adequado para terrenos rochosos.

Com a expansão, a Linha 6-Laranja passará a se conectar diretamente com a Linha 10-Turquesa, oferecendo uma integração mais eficiente entre os sistemas de transporte da cidade.

A concessionária Linha Universidade ficará responsável pelos estudos de viabilidade e pela obtenção das licenças necessárias para o início das obras. Após essa fase, o Governo de São Paulo avaliará a possibilidade de incluir a expansão no contrato de concessão como investimento adicional.

O projeto, orçado em R$ 6 bilhões, será financiado por uma parceria entre os governos estadual e federal e o setor privado.

A obra deve gerar cerca de 9 mil postos de trabalho diretos e indiretos.

Yuri Sena, para o Diário do Transporte





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