Publicado em: 4 de setembro de 2025
Câmeras não somente registram imagens, mas são conectadas a tecnologias como sensores de fadiga e distração emitem alertas imediatos para os motoristas e para a central de monitoramento
ADAMO BAZANI
O Grupo Guanabara, que reúne companhias de ônibus rodoviários como Real Expresso, Rápido Federal, ÚTIL, Brisa, Sampaio e Expresso Guanabara, divulgou nesta quinta-feira, 04 de setembro de 2025, balanço sobre a implantação de um sistema de câmeras “inteligentes”, que não somente registram imagens, mas são conectadas a tecnologias como sensores de fadiga e distração emitem alertas imediatos para os motoristas e para a central de monitoramento, reduzindo riscos críticos.
Segundo o Grupo empresarial, cerca de 500 ônibus já contam com os equipamentos, que foram chamados de “copilotos digitais”, o que representa a metade da frota total das empresas. O objetivo é que, nos próximos meses, até junho de 2026, todos os veículos já possam contar com estas câmeras.
A tecnologia permite um acompanhamento em tempo real também para a identificação de comportamentos de risco, como frenagens bruscas e desvios de rota, possibilitando intervenções rápidas.

Diretora do Grupo Giuanabara, Letícia Pineschi, diz que é necessário aliar tecnologia à qualificação profissional dos condutores
Além de focar a segurança dos passageiros, do próprio motorista e de veículos, animais e outras pessoas nas rodovias, o sistema pode incentivar a condução ecológica, reduzindo o consumo de combustível e otimizando o desempenho dos veículos, alinhando-se à agenda ESG do Grupo. ESG é uma sigla em inglês para E — Environmental (Ambiental); S (Social) e Governance (Governança), que consiste numa série de ações e projetos para melhorar os impactos da atuação das empresas no meio ambiente, na área social e também em práticas de gestão voltadas à transparência e políticas anticorrupção.
Para viabilizar operação dos equipamentos deste conjunto de tecnologia, duas Torres de Monitoramento e Segurança foram estrategicamente instaladas nas regiões Nordeste e Sudeste, permitindo o acompanhamento integral das viagens em todas as cinco regiões do Brasil.
Em nota, o Grupo Guanabara diz que, em vez de punir, este tipo de investimento valoriza o trabalho dos motoristas. O monitoramento da fadiga se integra ao programa de medicina do sono, que o Grupo Guanabara já implementa há mais de 12 anos, atuando como um mecanismo de melhoria da qualidade de vida e de prevenção de acidentes.
“Na visão da Guanabara, a capacidade de aliar a tecnologia à qualificação do condutor fará toda a diferença na segurança das viagens. Essa dobradinha de sucesso nos permite otimizar o investimento em monitoramento e, ao mesmo tempo, coletar dados sobre a condução e a viagem de uma forma que nunca antes foi possível”, disse a diretora do Grupo Guanabara, Letícia Pineschi.
Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes