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Gui Santos chega ao 100° jogo na NBA: veja números do brasileiro na liga


Pouco mais de dois anos após estrear na NBA, Gui Santos chegou ao 100° jogo pela liga. O brasileiro, ala do Golden State Warriors, bateu a marca na derrota para o Phoenix Suns por 99 x 98.

Gui, porém, jogou bem e conseguiu 6 pontos, 5 rebotes e 2 assistências nos 13 minutos que ficou em quadra, sendo um dos poucos do time a ter saldo positivo enquanto jogou.

Um dos brasileiros mais relevantes na NBA

Único jogador brasileiro nascido no século 21 a jogar na liga, Gui é o 10° brazuca (de 19) a alcançar os 100 jogos na NBA. Considerando que os Warriors têm mais 54 jogos em 2025-26, a tentência é que Gui termine a temporada em 7° lugar no ranking tupiniquim, ultrapassando Bruno Caboclo (105 jogos), Rafael ‘Babby’ Araújo (139) e Lucas Bebê (141).

As seis primeiras posições são ocupadas por Nenê Hilario (965 jogos), Leandrinho (850), Anderson Varejão (632), Raulzinho (435), Tiago Splitter (355) e Cristiano Felício (252).

Com os números da partida contra os Suns, Gui chegou aos 379 pontos na NBA (10° no ranking brasileiro), 55 bolas de três pontos (4°), 263 rebotes (10°) e 109 assistências (8°).

Trajetória de crescimento

Gui Santos estreou na NBA dia 16 de novembro de 2023, contra o Oklahoma City Thunder. Entrou na reta final, com o jogo já decidido. Em quase 4 minutos, anotou 2 pontos, 3 rebotes e 1 assistência.

Ao longo de toda a temporada 2023-24, o papel do brasileiro foi pequeno: compor elenco, desenvolver físico e técnica nos treinamentos e ter poucas oportunidades em quadra, aparecendo mais na G League que na NBA. Ainda assim, deixou boa impressão ao marcar 13 pontos e 8 rebotes contra o Indiana Pacers, em fevereiro de 2024, quando jogou por 20 minutos.

Mas em 2024-25, Gui não teve um bom início. O elenco recheado de jogadores na mesma posição fez com que o brasileiro praticamente não tivesse oportunidades nos primeiros meses, além de muitas vezes jogar em posições que não está habituado, como ala de força no garrafão e até como pivô.

Até que a situação mudou em janeiro de 2025, ainda na temporada passada. Os Warriors tiveram uma série de lesões nas alas, além de outros jogadores trocados. A oportunidade, então, apareceu para Gui, que mostrou estrar pronto. Contra o Detroit Pistons, dia 9 de janeiro, atuou por 26 minutos e conseguiu 13 pontos, com quatro bolas para três, 5 rebotes, 3 assistências e 2 roubos. Mais que os números, Gui se destacou pela entrega em quadra, literalmente se jogando para salvar toda bola aparentemente perdida, conquistando a torcida e elogios dos outros atletas e comissão técnica.

Dias depois, contra o Minnesota Timberwolves, foi titular na NBA pela primeira vez na carreira. O bom momento continuou nas semanas seguintes, incluindo um jogo de 19 pontos e 7 rebotes contra o Sacramento Kings.

Conforme os outros jogadores da posição voltaram de lesão, Gui perdeu um pouco da minutagem, mas seguiu na rotação fixa do time. Nos playoffs, jogou em 10 das 12 partidas dos Warriors.

Recuperação na temporada

Só que mais uma vez Gui não começou a temporada da mesma maneira queterminou a anterior. Além da concorrência na posição, o aproveitamento nos arremessos despencou nas primeiras semanas, e o cenário era pouco animador para o brasileiro, que chegou a ficar de fora de alguns jogos.

Mas em dezembro as boas atuações voltaram, Gui voltou a ter impacto em quadra e novamente recebeu elogios do treinador Steve Kerr, que ressaltou o quanto o ataque dos Warriors melhora quando o brasileiro está em quadra.

Último ano de contrato

Quando desembarcou nos Warriors há três temporadas, Gui Santos foi colocado em um sistema de desenvolvimento dentro da equipe, alternando aparições na G League e na equipe principal. Na época, a comissão declarou que ele deveria ser uma peça útil na rotação em três anos. Os principais pontos de aprimoramento eram o físico e o arremesso.

Mas as boas aparições o tornaram um dos xodós da torcida antes do prazo estipulado. Apesar de altos e baixos ao longo dos últimos anos, a evolução de Gui é notória, ainda mais em 2025-26, mostrando capacidade para ser um carregador de bola de secundário do time e iniciar as jogadas quando necessário.

O problema é que Gui está no último ano de contrato com os Warriors. Para seguir na liga, é fundamental que consiga se manter em evidência, assim como está acontecendo nos jogos de novembro. Caso confirme a melhoria na criação de jogadas, aliada às qualidades já demonstradas nos outros anos, o brasileiro pode ser uma peça importante em praticamente qualquer elenco na próxima temporada. Para isso, porém, precisa entrar em quadra constantemente.



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