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Irmão de funcionário público que confessou série de ataques a ônibus se entrega à Polícia e é preso


Policiais do Deic consideram, até o momento, as duas prisões mais importantes nas investigações sobre a onda de depredações contra veículos do transporte coletivo

ADAMO BAZANI / VINÍCIUS DE OLIVEIRA

Se entregou ao Deic (Departamento Estadual de Investigações Criminais) de São Bernardo do Campo (SP), Sérgio Aparecido Campolongo, de 56 anos.

Ele é suspeito de, juntamente com o irmão Edson Aparecido, de 68 anos, ter participado de diversos ataques a ônibus, em especial no ABC Paulista e em parte da capital.

Como mostrou o Diário do Transporte, Edson foi preso nesta terça-feira (22), e segundo o Deic, ele confessou ter atacado ao menos 18 veículos do transporte coletivo, sendo 16 apenas em São Bernardo do Campo.

Edson também teria participado do ataque a ônibus na empresa Alfa Rodobus, na Avenida Jorge João Saad, na Zona Sudoeste de São Paulo, onde uma criança de 10 anos, que estava dentro do coletivo, ficou ferida; a jovem já está fora de risco.

De acordo com depoimento de Edson, o irmão Sérgio atuou em ao menos dois destes 18 ataques. A Polícia pediu a prisão preventiva de ambos, e foi atendida pela Justiça.

Sérgio estava considerado foragido. Os policiais do Deic consideram as duas prisões, até o momento, as mais importantes nas investigações sobre a onda de ataques a ônibus, que desde o dia 12 de junho de 2025, foi responsável por mais de 1.000 coletivos danificados em todo o estado de São Paulo, sendo quase 550 na capital.

Como mostrou o Diário do Transporte, o diretor do Deic (Departamento Estadual de Investigações Criminais), Ronaldo Sayeg, descartou que jogos de desafio online sejam a principal motivação, e também disse que a disputa entre sindicatos de trabalhadores perdeu a força. Com isso, ganhou relevância a tese de descontentamento de algumas viações em relação a contratos.

Nesta quarta-feira (23), o prefeito Ricardo Nunes disse que as investigações serão detalhadas pela Polícia Civil. A respeito dos contratos de duas empresas investigadas por suposta ligação com o PCC (Primeiro Comando da Capital), o chefe do poder executivo informou que, em 60 dias, ambas serão retiradas completamente do sistema paulistano, com fim da transição para outras companhias, e afirmou que já está em contato com o Comando da Polícia Militar, para que cerca de 200 homens à paisana da corporação atuem dentro dos coletivos nas áreas de maior incidência dos ataques.

Relembre:

Transwolff e UPBus desaparecem em 60 dias e Nunes diz que 200  PMs a paisana devem atuar nos ônibus 

Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes

Vinícius de Oliveira, para o Diário do Transporte





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