Às vésperas da estreia do Palmeiras no Mundial de Clubes, no próximo domingo (15), contra o Porto, a presidente Leila Pereira concedeu entrevista coletiva e reforçou sua postura firme em relação ao assédio de clubes estrangeiros por jogadores do elenco e pelo técnico Abel Ferreira.
Questionada se ela teme que a competição, com clubes de todo o mundo, e que deve ter muitos espectadores, poderia fazer com que alguns atletas e também o treinador passassem a receber propostas, a mandatária foi enfática: o respeito aos contratos em vigor é inegociável.
“Não tenho receio nenhum de assédio aos nossos atletas e treinadores. No Palmeiras, o contrato tem validade. Como o clube honra seus compromissos, os atletas também precisam honrar os seus”, afirmou Leila, com tom categórico.
A presidente explicou que uma eventual negociação só ocorre quando há interesse de todas as partes envolvidas: o clube, o atleta e a equipe interessada. Caso contrário, a saída é descartada.
“Para o atleta ser negociado, precisa ter o interesse do atleta, do Palmeiras e de algum clube. Se alguma dessas partes não tiver interesse, o negócio não sai. Se o atleta quer sair, mas não há interesse do Palmeiras, ele tem que cumprir o contrato. É assim que funciona aqui.”
Sobre o técnico Abel Ferreira, Leila voltou a demonstrar confiança em manter o português no comando do time até o final de sua gestão à frente do clube.
“Meu interesse é que ele fique até o último dia do meu mandato. Seria um fato histórico. Não conheço um presidente que ficou com o mesmo técnico nos dois mandatos. Vou lutar por isso.”
Integrante do Grupo A da competição, o Palmeiras, após enfrentar o Porto, tem pela frente o Al Ahly e o Inter Miami.