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Levantamento de empresas de ônibus da capital paulista revela que 412 coletivos foram depredados de 1º de junho até agora. No ano, foram 855 veículos  – DIÁRIO DO TRANSPORTE ANTECIPA


Ônibus da Viação Metrópole Paulista

Em junho, a empresa com maior número de ocorrências é a Metrópole Paulista. Regiões com maior incidência são Centro e Sul. Dados serão entregues à Polícia.

*ADAMO BAZANI*

*Colaboraram Alexandre Pelegi e Yuri Sena*

Levantamento feito pelo SPUrbanuss, sindicato que reúne as empresas de ônibus da capital paulista, ao qual o *Diário do Transporte* teve acesso nesta quarta-feira, 09 de julho de 2025, mostra números maiores ainda de depredações contra coletivos na cidade de São Paulo.

Segundo o balanço da entidade, entre 1º de junho de 2025 e esta quarta-feira (09), foram 412 casos. No ano de 2025, até agora, o acumulado é de 855 depredações.

Vale lembrar que estes dados consideram apenas os ônibus municipais da capital paulista gerenciados pela SPTrans (São Paulo Transporte). Não entram na conta os ônibus metropolitanos intermunicipais da Grande São Paulo (Artesp/ex-EMTU), os municipais que só circulam dentro das cidades vizinhas à capital, como Santo André, São Bernardo do Campo, Osasco, Carapicuíba, entre outros, e nem também os do LitoraL.

Junho e julho, que correspondem aos meses com a onda de ataques aos coletivos, registraram um total de casos bem acima do “padrão” dos meses anteriores: em janeiro, foram 109 casos; em fevereiro, 103; em março, o total foi de 85 e, abril e maio, de 75 e 71 respectivamente.

Já durante todo o mês de junho, o total saltou para 270 e nos nove primeiros dias de julho, foram 142 ocorrências.

A planilha, a qual o *Diário do Transporte* teve acesso, relata caso por caso, com informações como endereços, datas, empresas, horários, linhas e até tipo de ônibus, como micros, convencionais, padrons e articulados.

Representantes das empresas estiveram reunidos na última semana com a cúpula da Segurança Pública para discutir a onda de ataques a ônibus e vão entregar à Polícia estes dados que o *Diário do Transporte* antecipa.

Em nota à repostagem, o SPUrbanuss diz que condena os ataques e que tem *“solicitado às autoridades competentes a adoção de medidas eficazes para prevenir e coibir os ataques aos ônibus e que sejam implementadas políticas de segurança pública que garantam a proteção dos usuários e dos trabalhadores do setor e investigados e punidos os responsáveis por esses atos de violência”*. VEJA MAIS ABAIXO NA ÍNTEGRA

*REGIÃO*:

A área com o maior número de ocorrências de ônibus depredados, de acordo com os registros de 1º de junho a 1º de julho de 2025, é a Região Central, com um total de 80 ocorrências e a zona Sul, com 51 casos.

*   Central: 80 ocorrências

*   Sul: 51 ocorrências

*   Nordeste: 27 ocorrências

*   Oeste: 28 ocorrências

*   Leste: 24 ocorrências

*   Noroeste: 16 ocorrências

*   Norte: 10 ocorrências

*   Sudoeste: 8 ocorrências

*EMPRESAS*:

Com base no “Relatório de Ocorrências – Ônibus Depredados – Ano 2025”, a empresa com o maior número de ocorrências é a Viação Metrópole.

Viação Metrópole: Registra 41 ocorrências no período de 1º de junho a 1º de julho de 2025.

Vale ressaltar que a companhia também possui a maior frota da cidade, com quase dois mil dos 13 mil ônibus.  Isso a mantém como a empresa com mais ocorrências, embora o número seja ligeiramente superior aos 39 mencionados.

Mobibrasil: Registra 39 ocorrências. Isso é uma ocorrência a mais do que os 38 mencionados.

Santa Brígida: Registra 32 ocorrências. Este número corresponde ao mencionado na sua consulta.

Via Sudeste: Registra 27 ocorrências. Este número corresponde ao mencionado na sua consulta.

Transppass: Registra 24 ocorrências. Este número corresponde ao mencionado na sua consulta.

Viação Grajaú: Registra 21 ocorrências. Este número corresponde ao mencionado na sua consulta.

Gatusa: Registra 11 ocorrências. A sua consulta mencionava 12 ocorrências.

Campo Belo: Registra 10 ocorrências. Este número corresponde ao mencionado na sua consulta.

Express Transportes: Registra 10 ocorrências. Este número corresponde ao mencionado na sua consulta.

Outras empresas que também aparecem nos registros são:

Sambaíba: 8 ocorrências.

Transunião: 7 ocorrências.

Gato Preto: 6 ocorrências.

A2 Transportes: 4 ocorrências.

Norte Buss S.A.: 4 ocorrências.

Transcap: 4 ocorrências.

Pêssego: 2 ocorrências.

MOVEBUSS: 2 ocorrências.

Alfa Rodobus: 1 ocorrência.

KBPX: 1 ocorrência.

Ambiental S.A.: 1 ocorrência.

Em resumo, a Viação Metrópole continua sendo a empresa com mais ocorrências de ônibus depredados, com um total de 41 ocorrências, seguida de perto pela Mobibrasil

NOTA – SPURBANUSS

O Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de São Paulo (SPUrbanuss) vem a público expressar sua mais veemente condenação aos ataques aos ônibus que vêm ocorrendo em nossa cidade. Esses atos de violência e vandalismo são inaceitáveis e causam prejuízos significativos aos usuários do transporte público, aos trabalhadores do setor e à sociedade como um todo.

 Essas depredações de ônibus colocam em risco a segurança e a integridade física dos passageiros e dos trabalhadores do setor, causam a interrupção dos serviços de transporte público e afetam a rotina e a qualidade de vida da população.

O SPUrbanuss tem solicitado às autoridades competentes a adoção de medidas eficazes para prevenir e coibir os ataques aos ônibus e que sejam implementadas políticas de segurança pública que garantam a proteção dos usuários e dos trabalhadores do setor e investigados e punidos os responsáveis por esses atos de violência.  Contamos, ainda, com a colaboração dos usuários, denunciando qualquer ato de vandalismo e violência às autoridades competentes.

As empresas do setor estão atuando de maneira a garantir a continuidade do transporte coletivo, apesar da necessidade de recolhida dos veículos atacados e depredados para as garagens. Com o aumento das ocorrências, a dificuldade na reposição dos vidros já é sentida pelas empresas, que dependem da disponibilidade de peças no mercado.

Reafirmamos a preocupação das empresas em garantir o transporte público, que é um direito de todos.

*Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes – MTb – 31521*

*Colaboraram Alexandre Pelegi e Yuri Sena*





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