Publicado em: 26 de junho de 2025
Erro permitiu passagem direta de composição por três estações, prejudicando passageiros
ARTHUR FERRARI
Um trem da linha 15-Prata de monotrilho não prestou atendimento em três estações durante uma viagem na noite de quarta-feira, 25 de junho de 2025, após um comando errado de um operador através do Centro de Controle Operacional (CCO), de onde as composições são controladas remotamente, prejudicando passageiros que desejavam desembarcar.
De acordo com o Metrô, após a orientação incorreta o trem foi parar somente na Estação Jardim Planalto devido ao cumprimento de protocolos de segurança, que evitaram o risco a integridade dos passageiros.
Nas redes sociais, usuários que estavam no trem que recebeu o comendo errado mostraram preocupação com a distância entre outra composição após a parada no Jardim Planalto. “(O trem) foi todas essas estações sem parar, na velocidade normal dele. Inclusive quando parou foi próximo de outro que já estava na estação Jardim Planalto”, disse uma passageira.
Ainda segundo a Companhia do Metropolitana de São Paulo, medidas administrativas, que incluem reciclagem, serão aplicadas ao colaborador que atuou incorretamente.
Nota do Metrô na íntegra
Às 20h10 desta quarta-feira (25), um trem da Linha 15-Prata não prestou serviço em três estações, em razão de um comando indevido de um operador do Centro de Controle Operacional (CCO), de onde as composições são controladas. Com a orientação incorreta, o trem obedeceu parada na estação Jardim Planalto, sem colocar em risco a integridade dos passageiros, devido ao cumprimento dos requisitos de segurança pelo sistema de controle, que atuou conforme os protocolos estabelecidos, impedindo a aproximação de outras composições.
O Metrô pede desculpas pelo transtorno causado aos passageiros e vai aplicar as medidas administrativas, que incluem reciclagem, ao colaborador que atuou incorretamente. A Companhia também destaca que a Linha 15, assim como as demais linhas, contam com modernos sistemas de sinalização e controle que mantém uma distância entre os trens, garantindo a segurança, inclusive com “redundância” que fornece outras camadas de segurança em caso de inconformidade dos sistemas.
Arthur Ferrari, para o Diário do Transporte
