Publicado em: 6 de fevereiro de 2025
Trabalhos para remover trem descarrilado, limpar resíduos e reparar trilhos começaram ainda no sábado (1°), quando ocorreu o incidente
ARTHUR FERRARI
Os trens da linha 7-Rubi da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) voltaram a operar normalmente desde o início da operação comercial, às 4h40, nesta quinta-feira, 6 de fevereiro de 2025.
A circulação dos trens ocorreu com restrições desde sábado (1°), quando um deslizamento de terra atingiu um trem, que se encaminhava para o início do atendimento, ainda durante a madrugada, entre as estações Campo Limpo e Botujuru.
Relembre
Novas imagens atualizadas mostram trem da CPTM atingido por deslizamento de terra
Como mostrou o Diário do Transporte, os vagões, que acabaram descarrilando, precisaram ser removidos um a um, o que levou muito tempo e só foi finalizado na segunda-feira (03). Equipes ainda seguiram com trabalhos de limpeza de resíduos e reparação dos trilhos danificados nos dias seguintes.
Relembre
Linha 7-Rubi da CPTM ainda opera com restrições nesta quarta (05), quatro dias após deslizamento de terra que avariou trem e trilhos
Segundo a CPTM, por meio de nota, “mais de 40 técnicos trabalharam 24 horas por dia no local para a retirada de 380m³ de terra do local e substituição de 108m de trilhos, 37 dormentes, 600 unidades de grampos, 200m de cabos, entre outros materiais. Foram usadas duas escavadeiras e uma retroescavadeira, além de cinco locomotivas, dois caminhões de linha, seis vagões para retirada da terra e um veículo de controle e apoio (VCA) para manutenção da rede aérea.”
Nota da CPTM na íntegra
A circulação de trens na Linha 7-Rubi da CPTM iniciou a operação comercial desta quinta-feira (06/02) normalizada.
A segunda via, que permanecia interditada entre as estações Botujuru e Campo Limpo Paulista para os trabalhos de readequação dos trilhos, foi liberada pela equipe de manutenção durante a madrugada, após testes na linha férrea, e entregue para a operação.
Desde a madrugada de sábado (01), mais de 40 técnicos trabalharam 24 horas por dia no local para a retirada de 380m³ de terra do local e substituição de 108m de trilhos, 37 dormentes, 600 unidades de grampos, 200m de cabos, entre outros materiais. Foram usadas duas escavadeiras e uma retroescavadeira, além de cinco locomotivas, dois caminhões de linha, seis vagões para retirada da terra e um veículo de controle e apoio (VCA) para manutenção da rede aérea.
Arthur Ferrari, para o Diário do Transporte