Publicado em: 31 de julho de 2025
No acumulado do primeiro semestre deste ano, a receita líquida operacional da companhia foi de R$ 3,9 bilhões
VINÍCIUS DE OLIVEIRA
A Marcopolo encerrou o segundo trimestre de 2025 com receita líquida consolidada de R$ 2,3 bilhões, crescimento de 17,8% em relação ao mesmo período do ano anterior. O desempenho reflete o avanço da participação de mercado no segmento de rodoviários no Brasil, que cresceu de 46,8% no 1T25 para 53,1% no 2T25, além do crescimento das exportações e das operações internacionais.
No acumulado do primeiro semestre deste ano, a receita líquida operacional da companhia foi de R$ 3,9 bilhões, 10,2% acima do mesmo período de 2024, como resultado do aumento das vendas no Brasil e no exterior. Ao todo, foram 7.200 unidades faturadas no 1S25, contra 6.831 unidades no 1S24.
A produção total da Marcopolo no 2T25 foi de 3.800 unidades. Do total, 3.077 unidades foram produzidas no Brasil e 723 no exterior, crescimento de 12,4% nas unidades fabricadas fora do país.
No período, foram registradas 3.904 unidades na receita líquida consolidada: 2.868 unidades foram faturadas no Brasil, 343 exportadas a partir do Brasil e 693 faturadas diretamente nas operações internacionais.
O lucro bruto da companhia foi de R$ 593,2 milhões, com margem bruta de 25,7%, enquanto o EBITDA consolidado somou R$ 398,3 milhões, com margem de 17,3%. O lucro líquido totalizou R$ 321,1 milhões, com margem de 13,9%.
“O mix de vendas no 2T25 foi mais robusto que no primeiro trimestre, com maior participação de rodoviários e expansão relevante das operações internacionais. Mantivemos margens consistentes mesmo com um cenário desafiador no mercado doméstico”, comenta Pablo Motta, CFO da Marcopolo
As exportações a partir do Brasil tiveram desempenho positivo, com destaque para rodoviários e Volares, totalizando 343 unidades. A Marcopolo também realizou no 2T25 a entrega de conjuntos de vagões ferroviários para o transporte de passageiros no Chile.
Nas operações internacionais, a Marcopolo exportou ônibus urbanos para a Austrália (Volgren) e rodoviários para a Argentina (Metalsur).
Perspectiva
“A Marcopolo projeta um segundo semestre com sinergias positivas associadas à sazonalidade em seus principais mercados. A tendência é de estabilização dos volumes em patamares levemente superiores ao do primeiro semestre, com concentração de vendas em produtos de maior valor agregado”, finaliza Motta.
Vinícius de Oliveira, para o Diário do Transporte