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Metrô de São Paulo suspende licitação para assessoria fiscal na expansão da Linha 2 – Verde


Processo eletrônico busca contratar serviços especializados para gestão do Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura (REIDI) na obra

ALEXANDRE PELEGI

A Companhia do Metropolitano de São Paulo – METRÔ tornou público o aviso de suspensão da licitação eletrônica que visa a contratação de serviço de assessoria e compliance fiscal. Os serviços se destinam à gestão do Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura – REIDI. Esta assessoria é necessária para o projeto de expansão da Linha 2 – Verde da própria Companhia do Metropolitano de São Paulo.

A sessão pública de processamento do pregão eletrônico, que estava marcada para o dia 13 de junho de 2025, com início às 09h30, não irá ocorrer. O Metrô de SP informa que a nova data “será comunicada oportunamente”.

REIDI é a sigla para “Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura”, um incentivo fiscal que visa reduzir o custo tributário de empresas que investem em projetos de infraestrutura no Brasil. O REIDI suspende a cobrança do PIS/PASEP e da COFINS sobre a aquisição de bens e serviços relacionados a esses projetos.

BNDES

O BNDES aprovou financiamento de R$ 2,4 bilhões para a primeira fase da expansão da Linha 2-Verde do Metrô de São Paulo. O anúncio formal foi feito pelo Presidente Lula no final de fevereiro deste ano.

Esta fase, com investimento total em obras civis de R$ 7,8 bilhões, estende a linha entre as estações Vila Prudente e Penha. O projeto em execução inclui 8,3 km de novas vias, 8 novas estações e uma base de manutenção. A previsão é que a operação comercial até Penha comece em dezembro de 2028, integrando a Linha 2 às Linhas 3-Vermelha do Metrô e 11-Coral da CPTM. Com a expansão, estima-se um aumento na demanda de 320 mil passageiros por dia útil.

Adicionalmente, o Metrô-SP obteve outro financiamento do BNDES no valor de R$ 3,6 bilhões (via PAC) para a compra de 44 trens (custo total R$ 4 bilhões), sendo 22 para a Linha 2 e 22 para outras linhas afetadas.

Após sua implantação total, a expansão da Linha 2-Verde deverá trazer benefícios como:

Redução de 35% no tempo médio de viagem entre Vila Prudente e Penha.

Redução de 22% no tempo médio de espera na Linha 2-Verde.

Economia de 120 mil transferências de passageiros por dia nas estações Sé, Brás e Luz.

Aumento de 30% nos pontos comerciais ao longo da Linha 2-Verde.

Redução de 38% na ocupação de passageiros por metro quadrado na Linha 3-Vermelha.

Evitar a emissão anual de 41,6 mil toneladas de CO2.

Esta obra está incluída no Novo PAC do governo federal. O presidente do BNDES, Aloísio Mercadante, destacou que o banco também apoia o Estado e a capital paulista em mobilidade com R$ 6,4 bilhões para o Trem Intercidades (R$ 3,2 bilhões já contratados) e R$ 2,5 bilhões para aquisição de 1,3 mil ônibus elétricos, respectivamente.

Alexandre Pelegi, jornalista especializado em transportes





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